Mercados

10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

STF mantém regras para votação do impeachment; segundo placar de votação, oposição já consegue aprovar o andamento do processo


	Câmara dos deputados: STF rejeitou liminar para barrar impeachment e manteve ordem de votação na Câmara determinada por Cunha.
 (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

Câmara dos deputados: STF rejeitou liminar para barrar impeachment e manteve ordem de votação na Câmara determinada por Cunha. (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2016 às 07h28.

Confira as principais novidades do mercado desta sexta-feira (15):

Oposição já tem votos suficientes para aprovar impeachment na Câmara

O último levantamento do jornal O Estado de S. Paulo apontou que há 342 votos a favor do impeachment entre os deputados da Câmara, quantidade suficiente para aprovar o andamento do processo.

Na frente contra o impeachment, os votos somavam 127; outros 16 parlamentares se disseram indecisos, e 28 não quiseram opinar.

STF rejeita liminar contra impeachment e mantém regras de votação

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pelo indeferimento de todos os pedidos de liminares perpetrados pelo governo e partidos da base aliada questionando o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

O Supremo também determinou que proposta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para começar a votação do impeachment com deputados alternados de estados da região Norte e Sul não fere a Constituição Federal.

Analistas veem dólar entre R$ 3,20 e R$ 3,30 em caso de impeachment

Com a possibilidade de impeachment de Dilma Rousseff aumentando, analistas consultados pela Folha de S.Paulo aumentaram apostas no movimento de queda do dólar.

O mercado financeiro vê com bons olhos a saída de Dilma da presidência, o que, segundo eles, pode acabar com o impasse político que paralisou a economia do país nos últimos meses.

Otimismo com Temer se justifica?

Com mais partidos abandonando o barco do governo e embalando as apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff, cresce a expectativa sobre a formação de um eventual governo de Michel Temer.

É praticamente consenso que o novo presidente terá uma equipe econômica pró-mercado para dar um “choque” nas expectativas, o que endossa a atual onda otimista. Outro consenso, que vai na contramão da onda positiva, é o de que aprovar as reformas no Congresso não será fácil.

PIB da China sobe 6,7% ao ano no 1º trimestre

A economia da China cresceu a uma taxa anualizada de 6,7% no 1º trimestre, o que indica uma desaceleração do crescimento, apesar das medidas de estímulo do governo.

O número veio dentro das expectativas dos economistas, segundo o Valor Econômico. No quarto trimestre do ano passado, a economia chinesa tinha crescido 6,8%.

Plano de investimento manterá Petrobras endividada

Se a Petrobras mantiver o atual plano de investimentos, pode chegar a 2020 ainda com uma dívida pesada, de mais de US$ 100 bilhões, segundo o Valor Econômico.

Esta projeção, no entanto, é otimista, e leva em conta números de produção que não estão sendo concretizados. O plano de investimentos é revisado anualmente, e o novo deve ser divulgado entre maio e junho.

Acionistas da Vale negociam acordo e tentam evitar "reestatização"

O mercado financeiro está preocupado com a aproximação do vencimento do contrato de acionistas da Vale. Ele foi assinado na privatização da empresa, em 1997, e é válido por 20 anos, até abril do ano que vem.

Segundo o Valor Econômico, investidores temem que, se o acordo não for renovado, isso possa levar à "reestatização" da companhia, com prevalência de fundos de pensão estatais e do BNDES na composição acionária da empresa.

Oi está sob observação pela Anatel por alto endividamento

O alto volume de dívidas da Oi fez com que a empresa merecesse atenção especial da Anatel, a agência reguladora do setor, de acordo com a Folha de S.Paulo.

Desde o fim do ano passado, a empresa está em "vigilância econômica", e, segundo proposta de conselheiro, empresas nesta situação não devem poder migrar para novo contrato na telefonia.

Com R$ 450 milhões, General Atlantic amplia fatia na XP

O fundo norte-americano de private equity General Atlantic (GA) comprou a participação do fundo inglês Actis na XP Investimentos e ampliou sua fatia no negócio para 49 por cento do capital da maior corretora independente de varejo do país.

Segundo Guilherme Benchimol, presidente e sócio-fundador da XP, a GA pagou 300 milhões de reais pela participação de 10 por cento da Actis no negócio. Além disso, fez um aporte de 150 milhões de reais na empresa.

Receita de vendas no varejo teve queda de 5,8% em março

A receita de vendas no varejo registrou queda de 5,8% em março em relação ao mesmo período de 2015, descontada a inflação, apontou o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

O levantando foi divulgado nesta quinta-feira, 14, e representa uma piora em relação ao resultado de fevereiro, que teve retração de 3,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Acompanhe tudo sobre:3GAnatelÁsiaBrasil TelecomCâmbioCapitalização da PetrobrasChinaCombustíveisComércioDólarEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEmpresas portuguesasEstatais brasileirasGeneral AtlanticImpeachmentIndicadores econômicosIndústria do petróleoMDB – Movimento Democrático BrasileiroMercado financeiroMichel TemerMineraçãoMoedasOiOperadoras de celularPetrobrasPetróleoPIBPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosServiçosSiderúrgicasSupremo Tribunal Federal (STF)TelecomunicaçõesTelemarValeVarejoxp-investimentos

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado