10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta quarta-feira (03):

Justiça dos EUA suspende ação contra Petrobras

A Justiça dos Estados Unidos suspendeu por tempo indeterminado o julgamento da ação coletiva movida pelos acionistas contra a Petrobras.

Uma corte de três magistrados aceitou pedido da empresa para analisar se o processo preenche todoso os critérios para ação coletiva de indenização no país.

Ibama vai negar licença para hidrelétrica da Eletrobras

O Ibama vai negar a licença ambiental para construção da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, projeto da Eletrobras, segundo a Folha de s.Paulo.

A construção da usina, segundo o Ibama, vai alagar terras indígenas, o que é ilegal. Além disso, o projeto não detalha quais serão os impactos para a fauna em determinado trecho do rio.

Chesf terá indenização de R$ 5,1 bilhões

A Aneel decidiu que a Chesf tem direito a receber R$ 5,1 bilhões em indenização por linhas de transmissão construídas antes de 2000, valor que será pago pelos contribuintes na conta de luz.

A indenização se refere à reposição de investimentos que tinham sido feitos antes do acordo entre o governo federal e as empresas de energia para renovação das concessões em 2012.

Multa da Oi com a Anatel pode ter redução de 30%

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que está sendo negociado entre a Anatel e o TCU prevê um desconto de 25% a 30% nas multas da Oi, de acordo com o Valor Econômico.

Como contrapartida, a Oi (que deve R$ 10 bilhões para a Anatel) terá que investir o desconto da multa em infraestrutura em regiões de baixo IDH.

CSN analista três propostas pelo Sepetiba Tecon

A CSN reduziu a três o número de interessados em seu terminal de contêineres, o Sepetipa Tecon, no porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

Segundo o Valor Econômico, a siderúrgica agora analisa apenas as propostas da PSA, de Cingapura, da Terminal Link, e da brasileira Multiterminais.

Lucro da Minerva cai 46,67%, para R$ 89 milhões

A Minerva Foods reportou lucro líquido de R$ 89 milhões no segundo trimestre de 2016, uma queda de 46,67% ante o lucro de R$ 166,9 milhões registrado no mesmo período de 2015.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 238,50 milhões entre maio e julho de 2016, um aumento de 10,2% ante igual trimestre do ano anterior.

Impactado pela crise, Itaú revisa projeções para o ano

Como havia previsto Roberto Setubal, presidente do Itaú, a crise já provoca reflexos visíveis nos resultados da empresa.

Com a queda do lucro e da margem financeira, somadas ao crescimento da inadimplência e às perspectivas pioradas para o cenário macroeconômico, o banco precisou revisar suas projeções de desempenho para 2016.

O lucro líquido recorrente (que exclui efeitos extraordinários) do segundo trimestre caiu 9,11% na comparação anual, para 5,57 bilhões de reais. Foi o segundo recuo consecutivo.

Volkswagen faz acordo para evitar demissões em São Bernardo

A Volkswagen fez um acordo com funcionários para evitar demissões na fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo, que inclui o congelamento dos salários por cinco anos e abertura de um Programa de Demissão Voluntária.

A empresa alega que 34% da mão de obra da fábrica, o que equivale a 3,6 mil trabalhadores, são excedentes.

Presidente do STF sinaliza que pode antecipar impeachment

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, sinalizou que pode antecipar o julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

No fim de semana, a assessoria do STF havia anunciado que a fase do final do processo teria início apenas no dia 29, mas aliados do presidente em exercício, Michel Temer, trabalham para que o julgamento comece no dia 25.

Nesta terça-feira, 2, o presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), esteve com Lewandowski e disse que ele aceitou que a acusação apresente o libelo de acusatório em 24 horas e não em 48 horas, o que vai diminuir o prazo do processo.

Petróleo pode subir para US$ 57 em 2017, dizem analistas

O petróleo fechou em bear market na segunda-feira, mas não abandone as esperanças. Os analistas enxergam, depois da queda atual, uma recuperação no ano que vem.

O petróleo perdeu mais de um quinto de seu valor em menos de dois meses depois que as refinarias criaram um excedente de gasolina, mas não conseguiu eliminar a oferta excedente de petróleo.

Isso destruiu as margens de refino e prejudicou os resultados da Exxon Mobil, da BP e da Royal Dutch Shell. Contudo, os preços internacionais do petróleo ficarão em uma média de US$ 57 por barril em 2017, segundo a mediana de pelo menos 20 estimativas de analistas compiladas pela Bloomberg.