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10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

Zuckerberg não venderá ações do Facebook nos próximos meses; bolsas da ásia têm queda na espera de reunião do BCE

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2012 às 13h32.

São Paulo — Aqui está o que você precisa saber.

1- Zuckerberg não venderá ações do Facebook nos próximos meses. O executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, não venderá ações da rede social nos próximos 12 meses, revelou nesta terça-feira a empresa em um documento apresentado perante a Comissão do Bolsa de Valores dos Estados Unidos. A decisão de Zuckerberg tem como objetivo reduzir a quantidade de ações disponíveis no mercado e se soma ao anúncio de dois de seus diretores, Marc Andreessen e Donald Graham, que só venderão as ações necessárias para pagar impostos.

2- Eike Batista confirma interesse no SBT, diz site. O empresário Eike Batista colocou lenha na fogueira de mais um dos boatos de aquisições que protagoniza. E dessa vez o alvo é o canal de televisão aberta SBT, emissora de Silvio Santos. Em entrevista na tarde desta terça-feira, Eike afirmou que sim, "o interesse pelo SBT é real". As informações são do site Glamurama.

3- Santander diz que ações de filiais serão cotadas na bolsa. O presidente do Grupo Santander, Emilio Botín, anunciou nesta terça-feira no México que em cinco anos todas as grandes filiais do grupo no mundo terão suas ações cotadas nas bolsas de seus respectivos países.

4- Índice PMI de serviços da China atinge mínima de 1 ano. O setor de serviços da China cresceu no ritmo mais lento em um ano em agosto, mesmo com as empresas contratando mais trabalhadores com salários mais altos, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) nesta quarta-feira. Embora o setor de serviços esteja bem melhor do que o vasto setor industrial da China, muitos temem que uma contração na indústria possa afetar os serviços e o comportamento do consumidor.

5- 4 datas cruciais para lidar com os mercados em setembro. As primeiras duas semanas de setembro agitam as expectativas do mercado. Quatro importantes reuniões acontecem entre os dias 6 e 14 de setembro, mexendo com as esperanças de uma solução para a crise financeira mundial


6- Bolsas da Ásia têm queda com fracos dados dos EUA. A maioria dos mercados asiáticos apresentou queda acentuada nesta quarta-feira. As bolsas da região sofreram com os dados ruins sobre a atividade industrial dos EUA. Também andaram de lado, à espera da reunião de amanhã de política econômica do Banco Central Europeu (BCE).

7- Secretário-geral da OCDE pede apoio do BCE para Espanha. Um pedido de resgate da Espanha é uma opção, com a condição de que o Banco Central Europeu (BCE) e a União Europeia (UE) atuem para ajudar o país, que "merece", declarou o secretário-geral da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE), Angel Gurría.

8- Moody’s altera perspectiva da CSN para estável. A Moody’s revisou a perspectiva da Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) e de suas subsidiárias de positiva para estável. A agência de classificação de risco também afirmou os ratings corporativos da empresa. A mudança ocorreu por causa da deterioração maior do que a esperada dos fatores macroeconômicos, das expectativas reduzidas para o crescimento do PIB brasileiro, dos desafios enfrentados pelo setor de aço no país, do aumento nas importações e dos baixos níveis de consumo doméstico, explicou a agência, em nota.

9- Vale precifica US$1,5 bi em bônus de 30 anos. A mineradora Vale precificou emissão de 1,5 bilhão de dólares em bônus de 30 anos a 99,198 por cento do valor de face, com cupom de 5,625 por cento e yield de 5,681 por cento, ou 300 pontos-básicos sobre Treasuries, informou o IFR, um serviço da Thomson Reuters, nesta terça-feira. 

10- Falta de demanda frustra captação da dívida alemã. A Alemanha, maior potência econômica europeia, não conseguiu nesta quarta-feira emitir a totalidade dos títulos da dívida a 10 anos que pretendia por falta de demanda dos investidores, que estão na expectativa pelos possíveis anúncios de quinta-feira do Banco Central Europeu (BCE) para enfrentar a crise da Eurozona.

Bônus- Rossi irá vender ações com desconto de 11%. A Rossi Residencial informou nesta quarta-feira que está negociando, junto aos acionistas controladores e potenciais investidores, um aumento de capital de até 500 milhões de reais, buscando adequar a estrutura de capital da construtora e incorporadora.

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