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10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira

Autoridades financeiras mantêm impasse em "guerra cambial" no FMI; feriado no Brasil e nos Estados Unidos empurra indicadores para o fim da semana

Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI: assembleia do FMI termina sem nenhum resultado prático (.)

Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI: assembleia do FMI termina sem nenhum resultado prático (.)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2010 às 10h12.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Autoridades financeiras mantêm impasse em "guerra cambial" no FMI. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, poderá reclamar da guerra cambial por longo tempo. Não há sinal de trégua, depois de muito falatório na assembleia do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo chinês continua rejeitando as pressões para deixar o yuan valorizar-se.

2 - Feriado no Brasil e nos Estados Unidos empurram indicadores para o fim da semana. A semana começa mais tarde para os mercados, com um feriado na segunda-feira (11) nos Estados Unidos e na terça-feira (12) no Brasil. Nos EUA, grande parte dos indicadores foram empurrados para quinta (14) e sexta-feira (15), com um novo pacote de dados da economia americana.

3- Mercado eleva previsões de inflação, mas mantém a de Selic. O mercado elevou sua previsão de inflação neste e no próximo ano, mas manteve as estimativas para o juro básico e o crescimento do país, mostrou o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira. O prognóstico para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu para 5,15 por cento, ante 5,07 por cento na semana anterior.

4 - Petrobras poderá rever cobrança do gás natural. A Petrobras estuda mudanças na cobrança do gás natural. Segundo o jornal o Estado de São Paulo, os preços poderão cair após a negociação com as distribuidoras no próximo ano, encerrando as disparidades entre as tarifas do gás proveniente da Bolívia e do nacional.

5 - Bolsas européias abrem em alta nesta segunda-feira. As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta segunda-feira, depois de terem encerrado em queda o último pregão da semana passada, devido ao corte de empregos maior que o esperado nos Estados Unidos, o que aumentou os temores sobre a recuperação da maior economia do mundo.

6 - Chinesa CNOOC testa mercado americano com aquisição de 1,1 bilhões de dolares. por campo de gás natural. Maior petrolífera da China, a CNOOC, concordou em pagar 1,1 bilhão de dólares por uma participação em um campo de gás natural nosEstados Unidos, testando o mercado norte-americano pela primeira vez desde que falhou em 2005 em uma oferta pela Unocal.

7 - Analistas apontam alta da bolsa no 4 trimestre. Durante este ano, o desempenho do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) desapontou o investidor. Para os três últimos meses do ano, no entanto, a perspectiva de especialistas é otimista, principalmente para os papéis de empresas com foco no mercado interno.

8 - Semana termina amarga para as ações da Petrobras. Os investidores da Petrobras (PETR3); (PETR4) não terão o que comemorar neste próximo feriadão. As ações da estatal brasileira caíram cerca de 5% esta semana depois de uma avalanche de recomendações negativas dos analistas do mercado financeiros, que estavam até então impedidos de opinar sobre as projeções para a empresa.

9 -  Bolsas asiáticas fecham em alta. Os principais mercados asiáticos apresentaram números positivos nesta segunda-feira, influenciados por novo rali nas Bolsas da China. Não houve negociações no Japão por ser feriado. Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que estendeu os ganhos, com o sexto pregão consecutivo de elevação, liderada pelos papéis dos setores imobiliários e energético.

10 - Debate na TV eleva temperatura entre Dilma e Serra. Dilma Rousseff (PT) surpreendeu no domingo ao partir para o ataque contra José Serra (PSDB) no primeiro debate da campanha presidencial do segundo turno. Mas enquanto o tucano procurou fustigar a adversária em temas de interesse geral, como saúde, segurança e educação, a petista insistiu na discussão das privatizações e no que chamou de campanha caluniosa patrocinada pelo tucano.

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