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Mercado externo: o que é, como funciona e vale a pena investir?

Compreender o mercado externo é muito importante tanto para quem deseja empreender quanto para quem quer investir na bolsa de valores

O que é mercado externo? (Getty/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2022 às 11h00.

O mercado externo é um fator muito importante para se considerar tanto na realidade dos países quanto na realidade das empresas.

Portanto, compreender o mercado externo é muito importante tanto para quem deseja empreender quanto para quem quer investir na bolsa de valores .

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O que é Mercado Externo?

Mercado externo, como o nome sugere, é um mercado de fora do mercado do país no qual se habita. Por exemplo: para um empreendedor Brasileiro, o mercado argentino, americano, inglês e outros são considerados mercados externos.

Portanto, a resposta para o que é mercado externo varia, uma vez que seu próprio território não entra nessa classificação.

De fato: com o mundo globalizado, é mais comum que empresas busquem negociar os seus produtos e serviços com consumidores de outros países. Isso lhes permite alcançar diversificação nos negócios e, em alguns casos, lucrar em moedas mais fortes.

Além disso, muitos investidores buscam oportunidade para investir no mercado externo através do mercado de ações para aumentar sua rentabilidade.

Sendo assim, compreender como negociar e investir nesse mercado é muito importante para aqueles que buscam empreender e para quem quer investir em ativos de renda variável, como ações ou ETFs globais.

Como negociar com o Mercado Externo?

Para um empreendedor vender para o mercado externo, é preciso entender que nem sempre os procedimentos administrativos serão os mesmos: é preciso entender a realidade do país com o qual se deseja negociar.

Por exemplo: a logística do país estrangeiro em que se quer empreender pode ser diferente, o que impacta negócios voltados a produtos físicos.

Por outro lado, existem uma série de legislações que variam de país para país. Por isso, pode ser preciso estudar essas leis ou contratar ajuda especializada.

De forma geral, alguns documentos são necessários para negociar formalmente com clientes de outros países. Entre eles, estão a nota fiscal, contrato de câmbio, certificado de origem, comprovante de pagamento de impostos e taxas, seguro e outros.

Assim, para que uma empresa consiga sobreviver em um mercado cada vez mais globalizado, é preciso que seus processos sejam ajustáveis para a realidade de cada país e que sejam eficientes.

Dessa forma, a companhia pode vender para o mundo todo e aumentar de forma relevante a sua rentabilidade.

Quais as vantagens do Mercado Externo?

Existem diversas vantagens do mercado externo para o próprio país. Por isso, países com economias fechadas tendem a se beneficiar de forma relevante quando abrem o seu mercado.

Em primeiro lugar, é bom saber que existem países cujos negócios (até mesmo os de pequeno porte) são voltados para o comércio exterior. Nesse caso, as empresas já são pensadas com esse objetivo.

Isso gera diversos empregos, pois o mercado agora é voltado para todo o mundo. Além disso, como há muita concorrência no nível mundial, muitas inovações tecnológicas surgem diante dessa concorrência.

Outros benefícios do mercado externo são o de que as empresas conseguem trazer dinheiro externo para o país, fortalecendo a economia.

Por exemplo: se uma empresa brasileira tem clientes dos Estados Unidos, ganhará em dólar – e parte desse dinheiro é arrecadado pelo governo, que pode usá-lo para seus programas sociais.

Isso gera mais enriquecimento para a população: para os donos do negócio, para seus trabalhadores e para quem recebe esses benefícios indiretamente através do governo.

Assim, é comum que muitos fundos de ações busquem em empresas que atuem no mercado global, ou que pelo menos tenham a intenção de adentrar nesse mercado. Essas ações podem oferecer grande rentabilidade ao investidor.

Quais os riscos do Mercado Externo?

Em primeiro lugar, um dos grandes riscos do mercado externo é o fator cambial: por causa das variações do preço da moeda, o custo de produção de um bem ou o lucro dessa companhia pode variar muito ao longo do tempo.

Além disso, a empresa pode produzir seus produtos em momentos de câmbio favorável e, na hora de vender, estar em uma situação de câmbio desfavorável. Isso pode até causar prejuízos para a companhia.

Sendo assim, empresas que possuem grande parte da sua receita proveniente do mercado externo podem sofrer grande volatilidade em seus balanços financeiros. Gestores de fundo de investimento avaliam com cuidado essas métricas.

Além disso, podem ocorrer problemas nos sistemas de pagamentos, o que torna certos negócios inviáveis. No entanto, esse problema é cada vez menos comum.

Por fim, é importante saber mais sobre o mercado do país em que se deseja investir: há demanda para os produtos e serviços? O lucro justifica o investimento?

Como investir no Mercado Externo?

De fato, é possível investir no mercado externo através do mercado de ações, seja com corretoras brasileiras ou corretoras no exterior.

Em primeiro lugar, é possível comprar BDRs, certificados de ações no exterior, em corretoras brasileiras. Também é possível investir em fundos de gestão passiva, como ETFs, ou fundos de investimento no exterior.

Além disso, é possível criar uma conta em uma corretora estrangeira para investir diretamente em mercados globais. Assim, é possível comprar ações, ETFs, REITs e outros ativos no exterior.

Para isso, é preciso escolher uma corretora de acordo com as vantagens que ela oferece. Depois, é importante montar uma estratégia de investimentos e alocar capital.

Você ainda tem algum questionamento sobre o mercado externo e o seu funcionamento? Confira outros conteúdos como esse em nosso Guia de Investimentos, como:

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