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Goldman Sachs: IA pode gerar US$ 200 bilhões globalmente até 2025

O valor geraria um incremento no PIB mundial de 1% até o meio da década

An Artificial Intelligence camera that can detect and follow people as well as identify their gender and age, being exhibited at the SK telecom stand during the Mobile World Congress 2023 on March 2, 2023, in Barcelona, Spain. (Photo by Joan Cros/NurPhoto via Getty Images) (Joan Cros/Getty Images)
André Lopes

Repórter

Publicado em 11 de agosto de 2023 às 11h53.

Última atualização em 23 de agosto de 2023 às 12h11.

A adoção em larga escala da inteligência artificial (IA) poderá ter um impacto significativo no PIB global, segundo Goldman Sachs Economics Research.

Joseph Briggs e Devesh Kodnani, economistas do banco americano, estimam que a IA generativa possui potencial econômico expressivo.

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A previsão da dupla é de que a nova tecnologia possa aumentar a produtividade laboral global em mais de 1% ao ano, após sua adoção em massa.

Em comparação, inovações anteriores, como a eletricidade e computadores pessoais, geraram booms produtivos que chegaram a representar até 2% do PIB.

No entanto, para que essa transformação ocorra, as empresas terão que investir significativamente infraestrutura física, digital e humana.

Estes investimentos, por sua vez,podem alcançar a cifra de US$ 200 bilhões globalmente até 2025, provavelmente precederão os ganhos reais de produtividade gerados pela adoção e eficiência da IA.

Contudo, o relatório aponta os EUA como líderes de mercado, com as empresas americanas desfrutando da maior parte desse montante.

Países como China, também líderes em IA, podem vivenciar impactos de investimento mais tardios e menores.

No longo prazo, caso as projeções de crescimento da Goldman Sachs Research se concretizem, o investimento relacionado à IA poderá representar de 2,5 a 4% do PIB nos EUA e de 1,5 a 2,5% do PIB em outros líderes do setor.

Na boca do povo

O relatório também destacou o quanto as empresas estão envolvidas na tecnologia de IA.

Em 2022, mais de 16% das empresas no índice Russell 3000 mencionaram inteligência artificial em suas conferências de balanço, um salto significativo em relação a 2016, quando menos de 1% faziam o mesmo.

Dado o cenário, o Goldman Sachs Research estima que a adoção de IA deverá ser mais evidente em empresas que treinam e desenvolvem modelos de IA, fornecedores de infraestrutura, desenvolvedoras de softwares habilitados para IA e usuários finais corporativos que pagam por esses serviços de software e infraestrutura em nuvem.

Enquanto algumas indústrias já mostram sinais de adoção precoce, os efeitos macroeconômicos mais amplos ainda devem demorar alguns anos para se materializar.

As pesquisas sugerem que, com base nas projeções de adoção, a IA começará a ter um impacto significativo na economia dos EUA entre 2025 e 2030.

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