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Gemini AI: tudo que você precisa saber sobre a nova inteligência artificial do Google

A nova ferramenta promete ser o estado da arte em inteligências artificiais

Sundar Pichai, CEO do Google: o “estado da arte” dos modelos de linguagem
André Lopes

Repórter

Publicado em 6 de dezembro de 2023 às 14h12.

Última atualização em 6 de dezembro de 2023 às 14h58.

Contrariando rumores sobre um adiamento para o ano que vem, o Google anunciou a chegada do seu novo modelo fundacional Gemini nesta quarta-feira, 6.

A nova tecnologia é multimodal, chega integrada ao Bard, consegue ensinar matemática e criar códigos de programação, será oferecida nativamente no Android e deve chegar à Busca em 2024.

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“A nova era dos modelos de IA representa um dos maiores esforços científicos e de engenharia que empreendemos como empresa. Estou genuinamente animado com o que está por vir e com as oportunidades que oGeminiabrirá para as pessoas em todos os lugares", escreveu Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet em nota publicada hoje no blog post da empresa.

Em testes de conhecimento e solução de problemas abrangendo 57 áreas como matemática, física e história, o Gemini excedeu a performance humana, ultrapassando também o GPT-4 da OpenAI.

O Gemini se destaca por sua versatilidade, operando tanto em grandes infraestruturas de data centers quanto em dispositivos móveis.

Google planeja lançar três versões do Gemini:

A versão Pro do Gemini já começa a integrar o robô Bard do Google, melhorando suas capacidades de raciocínio e compreensão. Outros produtos da empresa, como Busca e Chrome, também receberão integração com o Gemini nos próximos meses.

A partir de 13 de dezembro, desenvolvedores e empresas poderão acessar o Gemini Pro através das plataformas Google AI Studio e Google Cloud Vertex AI, enquanto o Gemini Ultra passará por verificações de segurança adicionais antes de seu lançamento em 2024.

O diferencial do Gemini em relação a outras inteligências artificiais (IA) multimodais reside na sua abordagem de desenvolvimento.

Segundo Demis Hassabis, diretor-executivo da DeepMind, subsidiária de IA do Google, o Gemini foi projetado para ser nativamente multimodal, sendo treinado desde o início em diferentes formatos e posteriormente aperfeiçoado com dados adicionais.

Além disso, o Gemini passou por rigorosas avaliações de segurança para evitar conteúdo inapropriado. Sua criação incluiu o treinamento sobre frases tóxicas e a colaboração de especialistas independentes para testar seus limites.

Sundar Pichai, diretor-executivo da Alphabet, enfatiza a abordagem responsável e ambiciosa na criação do Gemini, visando beneficiar a sociedade - a mesma história contadada pela OpenAI.

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