Corti, que desenvolve 'médico artificial', capta US$ 60 milhões para expandir IA na saúde
A empresa dinamarquesa visa aprimorar a avaliação de pacientes em tempo real, e experimentou crescimento significativo em sua base de clientes após a pandemia de covid-19.
Repórter
Publicado em 20 de setembro de 2023 às 11h44.
Última atualização em 20 de setembro de 2023 às 11h49.
A startup de Copenhague, Corti, angariou US$ 60 milhões em uma rodada de investimento Série Bpara ampliar seu assistente de inteligência artificial (IA) destinado a auxiliar profissionais de saúde na avaliação de pacientes em tempo real.
A rodada foi liderada porProsus Ventures e Atomico, com participação de investidores anteriores comoEurazeo, EIFO e Chr. Augustinus Fabrikker.
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Embora a empresa comandada por Andreas Cleve e e Lars Maaløe não tenha divulgado detalhes sobre sua avaliação, a empresa tem mostrado crescimento expressivo em sua base de clientes. Há dois anos, quando levantou US$ 27 milhões em uma rodada Série A, a startup auxiliava em 15 milhões de consultas por ano.
Atualmente, a empresa afirma atender 100 milhões de pacientes anualmente, realizando cerca de 150.000 consultas diárias na Europa e nos EUA. A Corti alega que suas ferramentas podem aumentar a precisão das previsões de resultados em até 40% e acelerar tarefas administrativas em 90%.
A empresa define seu serviço como um "copiloto de IA" para médicos, abrangendo diversas áreas, como triagem durante interações com pacientes, documentação de interações, análise para orientar decisões e fornecimento de notas em tempo real para identificar áreas de melhoria.
Concorrência na cola
Outras empresas, como a Nabla, com sede em Paris, também estão explorando modelos semelhantes de assistentes de IA para a saúde. No entanto, enquanto a Nabla baseia suas ferramentas em modelos já existentes, como o GPT-3 da OpenAI, a Corti optou por desenvolver seus próprios modelos.
Desde seu lançamento em 2018, a Corti enfrentou desafios, principalmente em relação à aceitação de sua tecnologia. No entanto, com a crescente adoção da IA, a empresa observou uma mudança na percepção do mercado.
Apesar dos avanços, a IA ainda é vista com cautela por alguns profissionais da saúde, que alertam para os riscos de uma dependência excessiva de dados e análises que podem não ser totalmente precisos