A empresa acabou de lançar um chatbot de consultoria de produtos chamado Rufus - disponível para testes para alguns clientes
Repórter colaborador
Publicado em 19 de fevereiro de 2024 às 06h57.
Última atualização em 19 de fevereiro de 2024 às 07h11.
A Inteligência Artificial já deixou de ser um assunto para o campo da ficção científica e já entrou na roda de discussões das autoridades mundiais. Foi o principal tema deste ano do Fórum de Davos, por exemplo.
No dia a dia, a IA pode ser útil para criação de desenhos, traduções simples, códigos de sistemas etc. E agora também podemos ter uma IA que pode ser nossa especialista em compras, quase um concierge.
Segundo reportagem do Wall Street Journal, a Amazon já faz uso de tecnologia semelhante. A empresa acabou de lançar um chatbot de consultoria de produtos chamado Rufus - disponível para testes para alguns clientes. A ideia é que o Rufus possa eventualmente completar transações de compra para você sem o processo habitual de colocar itens no carrinho. Já pensou se for possível oferecer uma "gorjeta" para antecipar a entrega para um dia, no máximo?
Isso pode acontecer, por exemplo, se o Rufus souber que outro cliente na sua rua quer devolver o mesmo item que você quer comprar. Daí uma "gorjeta" pode ser o incentivo que seu vizinho precisa para deixar o item na porta da sua em casa em vez de ir a alguma estação de devolução.
E essa questão da gestão de informações não vai só afetar o comércio eletrônico.
Ainda de acordo com o Wall Street Journal, não deve demorar muito para prefeituras usarem tecnologia semelhante para mitigar problemas comuns de grandes metrópoles, como congestionamentos. Um chatbot poderá te ajudar com o melhor plano de transporte antes de sair de casa, incluindo aí informações integradas sobre corredores especiais, semáforos e vagas de estacionamento,
Em São Francisco, por exemplo, o preço de parar na rua é variável e controlado a partir de uma central (auxiliada por IA). A ideia é tentar manter sempre um percentual de vagas abertas.
Com o rápido desenvolvimento, não deve demorar muito para concierges digitais ajudarem as pessoas a conseguirem reservar uma mesa num restaurante badalado ou a comercializar ingressos dos espetáculos mais concorridos A questão é como as ferramentas serão treinadas pelos humanos.