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TCE condena ex-prefeito no Sul por show de tenor

Há três anos, Bocelli afirmou à Justiça que recebeu R$ 352 mil para cantar num espetáculo que nunca aconteceu

Senador e ex-prefeito de Florianópolis Dário Berger: há três anos, Bocelli afirmou à Justiça que recebeu R$ 352 mil para cantar num espetáculo que nunca aconteceu (Cristiano Andujar/Contigo)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 15h19.

Florianópolis - O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Santa Catarina condenou o senador e ex-prefeito de Florianópolis Dário Berger (PMDB-SC), três funcionários públicos municipais e a empresa carioca Beyondpar a devolver R$ 4,2 milhões, por uma apresentação paga e não executada do tenor italiano Andrea Bocelli, em 2009.

Há três anos, Bocelli afirmou à Justiça que recebeu R$ 352 mil para cantar num espetáculo que nunca aconteceu.

De acordo com auditoria do TCE, cerca de R$ 1,7 milhão foi pago à Beyondpar dez dias antes da assinatura do contrato.

Os três funcionários públicos foram condenados por dispensar licitação, falta de planejamento e subordinação do interesse público ao privado.

O ex-prefeito foi condenado por improbidade administrativa.

Defesa

A advogada de Berger, Karina Berger, informou que seu cliente não se manifestaria.

A empresa Beyondpar disse que não é responsável por gerenciar a agenda do artista e que a Pentagon, agência de Bocelli, não cumpriu com o compromisso.

A Procuradoria-Geral da prefeitura de Florianópolis afirmou, por nota, que acompanha o processo do caso Bocelli no TCE desde 2009 e que, agora, aguarda o trânsito da ação para dar encaminhamento às questões administrativas.

Já a Procuradoria do Estado disse que não poderá se manifestar, pois não acompanhou a ação.

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Há três anos, Bocelli afirmou à Justiça que recebeu R$ 352 mil para cantar num espetáculo que nunca aconteceu.

De acordo com auditoria do TCE, cerca de R$ 1,7 milhão foi pago à Beyondpar dez dias antes da assinatura do contrato.

Os três funcionários públicos foram condenados por dispensar licitação, falta de planejamento e subordinação do interesse público ao privado.

O ex-prefeito foi condenado por improbidade administrativa.

Defesa

A advogada de Berger, Karina Berger, informou que seu cliente não se manifestaria.

A empresa Beyondpar disse que não é responsável por gerenciar a agenda do artista e que a Pentagon, agência de Bocelli, não cumpriu com o compromisso.

A Procuradoria-Geral da prefeitura de Florianópolis afirmou, por nota, que acompanha o processo do caso Bocelli no TCE desde 2009 e que, agora, aguarda o trânsito da ação para dar encaminhamento às questões administrativas.

Já a Procuradoria do Estado disse que não poderá se manifestar, pois não acompanhou a ação.

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