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Luiz Sérgio (PT-JR) diz que recebeu doações legais da UTC

Segundo jornal, o dono do grupo UTC informou na delação premiada que doou R$ 200 mil para o petista para evitar greves na obra da usina nuclear de Angra 3

"O que recebi das empresas, recebi legalmente", declarou Luiz Sérgio (PT-RJ), relator da CPI da Petrobras (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 11h49.

Brasília - O relator da CPI da Petrobras, Luiz Sérgio ( PT -RJ), disse nesta terça-feira, 30, que não recebeu doações ilegais do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, e que não se sente constrangido por ter sido mencionado pelo delator da Operação Lava Jato . "O que recebi das empresas, recebi legalmente", declarou.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o dono do grupo UTC informou na delação premiada que doou R$ 200 mil para o petista para evitar greves na obra da usina nuclear de Angra 3.

Pessoa teria dito que seu objetivo era ter acesso a congressistas ligados a movimentos sindicais. "Se foi isso (doar para evitar greve), ele não teve êxito nenhum. A construção de Angra 3 teve mais de duas greves", respondeu o relator.

Luiz Sérgio disse que ficou lisonjeado por ser classificado pelo empreiteiro como um importante interlocutor social. O petista disse que conhecia o empresário porque eles tinham escritório no mesmo prédio. "Ele nunca me pediu nada. E o que mais teve lá (em Angra dos Reis) foi greve", enfatizou.

Oitivas

A defesa de Pessoa informou ontem à CPI que o empresário ainda não pode falar à comissão porque o conteúdo da delação premiada não foi publicado. O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), queria marcar sua oitiva para esta semana e, por isso, solicitou informações ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a alegação da defesa. "Estamos tardando (para marcar a oitiva) para que ele não tenha o direito de optar pelo silêncio", justificou Motta.

Nesta manhã a CPI da Petrobras retoma sua agenda de atividades após uma semana de paralisação em virtude das festas juninas no Nordeste. Serão ouvidos em instantes Pedro Aramis de Lima Arruda (ex-gerente de Segurança Empresarial da Petrobras), Paulo Teixeira Brandão (presidente da Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobras) e de Fernando Leite Siqueira (vice-Presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras).

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Brasília - O relator da CPI da Petrobras, Luiz Sérgio ( PT -RJ), disse nesta terça-feira, 30, que não recebeu doações ilegais do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, e que não se sente constrangido por ter sido mencionado pelo delator da Operação Lava Jato . "O que recebi das empresas, recebi legalmente", declarou.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o dono do grupo UTC informou na delação premiada que doou R$ 200 mil para o petista para evitar greves na obra da usina nuclear de Angra 3.

Pessoa teria dito que seu objetivo era ter acesso a congressistas ligados a movimentos sindicais. "Se foi isso (doar para evitar greve), ele não teve êxito nenhum. A construção de Angra 3 teve mais de duas greves", respondeu o relator.

Luiz Sérgio disse que ficou lisonjeado por ser classificado pelo empreiteiro como um importante interlocutor social. O petista disse que conhecia o empresário porque eles tinham escritório no mesmo prédio. "Ele nunca me pediu nada. E o que mais teve lá (em Angra dos Reis) foi greve", enfatizou.

Oitivas

A defesa de Pessoa informou ontem à CPI que o empresário ainda não pode falar à comissão porque o conteúdo da delação premiada não foi publicado. O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), queria marcar sua oitiva para esta semana e, por isso, solicitou informações ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a alegação da defesa. "Estamos tardando (para marcar a oitiva) para que ele não tenha o direito de optar pelo silêncio", justificou Motta.

Nesta manhã a CPI da Petrobras retoma sua agenda de atividades após uma semana de paralisação em virtude das festas juninas no Nordeste. Serão ouvidos em instantes Pedro Aramis de Lima Arruda (ex-gerente de Segurança Empresarial da Petrobras), Paulo Teixeira Brandão (presidente da Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobras) e de Fernando Leite Siqueira (vice-Presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras).

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