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NSA divulga primeiros dados de rastreamento de informações

NSA indica que ela obteve menos de 2.000 aprovações da Corte de Vigilância de Inteligência Externa para atuar em 2013


	NSA: agência lança informe para acalmar seus críticos em momento de reforma do setor
 (NSA/Divulgação via Reuters)

NSA: agência lança informe para acalmar seus críticos em momento de reforma do setor (NSA/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 19h19.

Washington - A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) divulgou nesta sexta-feira o seu primeiro "relatório de transparência", que revela o número de alvos de seus programas de vigilância eletrônica e telefônica, em uma iniciativa destinada a acalmar seus críticos, no momento em que uma reforma no setor está sendo preparada no Congresso.

O informe da NSA indica que em 2013 a agência obteve menos de 2.000 aprovações da Corte de Vigilância de Inteligência Externa para atuar.

A agência ressaltou que havia obtido apenas uma aprovação para recorrer à Seção 702 da lei de inteligência Fisa, que permite coletar fora dos Estados Unidos dados sobre pessoas, grupos ou organizações não-americanos.

No entanto, o número de "alvos" foi de 89.138 no ano passado.

A NSA indicou que havia feito 178 solicitações de coleta de dados em grande escala por meio de uma disposição que permite à agência rastrear grandes quantidades de dados telefônicos.

Isso permitiu à NSA fazer no total 423 solicitações específicas no ano passado para reunir mais dados.

O relatório também indica que foram emitidas 19.212 "cartas de segurança nacional" ou citações administrativas que permitem ao FBI obter informações sem uma ordem judicial. Essas cartas continham 38.832 solicitações de informações.

A agência de inteligência justificou a divulgação do relatório em virtude de uma diretiva do presidente Barack Obama de junho de 2013.

Essa diretiva pedia para a agência "desclassificar e tornar pública a maior quantidade de informações possível acerca de alguns programas sensíveis de vigilância do governo americano, ao mesmo tempo em que protege as informações classificadas como sensíveis e as informações de segurança nacional".

A NSA indicou que vai continuar procedendo dessa maneira todos os anos.

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