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Londres vai reforçar dispositivo militar nas Malvinas

O Reino Unido afirma que precissa assegurar que tem tropas suficientes e que as ilhas estão defendidas de forma correta

O ministro da Defesa britânico, Michael Fallon: o anúncio acontece depois que a imprensa britânica disse que a Rússia ofereceu aviões de bombardeio à Argentina (AFP/ Mandel Ngan)

O ministro da Defesa britânico, Michael Fallon: o anúncio acontece depois que a imprensa britânica disse que a Rússia ofereceu aviões de bombardeio à Argentina (AFP/ Mandel Ngan)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 13h51.

Londres - O ministro da Defesa britânico, Michael Fallon, anunciou nesta terça-feira que reforçará o dispositivo militar nas Malvinas (Falklands, para os ingleses), porque continua existindo uma ameaça muito séria a este arquipélago, reclamado pela Argentina.

"É uma ameaça muito séria, temos de responder a ela e responderei nesta tarde", declarou Fallon em uma entrevista à rádio BBC Radio, aludindo ao comparecimento que fará no início da tarde ao Parlamento para divulgar detalhes deste plano.

"A ameaça aparentemente persiste e também nosso compromisso totalmente claro de que os habitantes da ilha têm o direito de continuar sendo britânicos e o direito de ser corretamente protegidos por ossas forças", acrescentou.

"Necessitamos modernizar nossas defesas lá, assegurar que temos tropas suficientes e que as ilhas estão defendidas de forma correta", acrescentou.

Em 1982, a ditadura argentina invadiu as Malvinas/Falklands e isso desatou uma guerra que terminou com a rendição argentina, depois de 74 dias de combates, e 649 argentinos e 255 britânicos mortos.

O anúncio de Fallon acontece depois que a imprensa britânica disse que a Rússia ofereceu aviões de bombardeio à Argentina.

"Esse acordo em particular não foi confirmado", afirmou o ministro.

O governo argentino reagiu assegurando que os militares britânicos buscam melhorar o orçamento com o reforço do dispositivo militar visando às Malvinas.

"É uma desculpa que se usa como 'lobby' militar para seguir gastando dinheiro", afirmou a embaixadora argentina em Londres, Alicia Castro.

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