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Eurozona não pode correr o risco de Grexit, diz França

A saída, pela primeira vez, de um país da união monetária representaria um "risco para o crescimento e a economia mundiais", disse Manuel Valls

O premier da França, Manuel Valls: "a França está convencida de que não podemos correr o risco de que a Grécia saia da zona do euro" (Stephane de Sakutin/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 08h25.

A França está convencida de que a Eurozona não pode correr o risco de que a Grécia saia do bloco, algo que teria consequências para o crescimento e a economia mundiais, afirmou o primeiro-ministro francês, Manuel Valls.

"A França está convencida de que não podemos correr o risco de que a Grécia saia da zona do euro, por razões econômicas, mas sobretudo por razões políticas", declarou Valls à rádio RTL.

A saída, pela primeira vez, de um país da união monetária representaria um "risco para o crescimento e a economia mundiais", disse.

"O que está em jogo é a Europa", insistiu Valls, que pediu ao governo grego que "faça todo o possível para obter um acordo".

"Este acordo é necessário, em primeiro lugar porque a saída do euro levaria o povo grego a uma situação insuportável e é necessário também para a coesão e a coerência da zona do euro e, portanto, da Europa", disse Valls.

"Não se brinca com a História, não se brinca com um país como a Grécia", completou Valls, que anunciou um debate na quarta-feira sobre a crise grega na Assembleia Nacional, a Câmara dos Deputados da França.

Nesta terça-feira, dois dias depois da vitória do 'Não' no referendo convocado pelo governo grego para rejeitar a última proposta dos credores de Atenas, os chefes de Estado e de Governo da Eurozona se reúnem em Bruxelas para explorar as possibilidades de um acordo com a Grécia.

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"A França está convencida de que não podemos correr o risco de que a Grécia saia da zona do euro, por razões econômicas, mas sobretudo por razões políticas", declarou Valls à rádio RTL.

A saída, pela primeira vez, de um país da união monetária representaria um "risco para o crescimento e a economia mundiais", disse.

"O que está em jogo é a Europa", insistiu Valls, que pediu ao governo grego que "faça todo o possível para obter um acordo".

"Este acordo é necessário, em primeiro lugar porque a saída do euro levaria o povo grego a uma situação insuportável e é necessário também para a coesão e a coerência da zona do euro e, portanto, da Europa", disse Valls.

"Não se brinca com a História, não se brinca com um país como a Grécia", completou Valls, que anunciou um debate na quarta-feira sobre a crise grega na Assembleia Nacional, a Câmara dos Deputados da França.

Nesta terça-feira, dois dias depois da vitória do 'Não' no referendo convocado pelo governo grego para rejeitar a última proposta dos credores de Atenas, os chefes de Estado e de Governo da Eurozona se reúnem em Bruxelas para explorar as possibilidades de um acordo com a Grécia.

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