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EUA retiram Cuba da lista negra do terrorismo

Granma, o jornal comunista de Cuba, afirmou que os Estados Unidos fizeram justiça ao retirar a ilha da lista de países terroristas


	Cuba e EUA: Obama e Raúl Castro fizeram conversaram recentemente sobre o embargo econômico
 (Mandel Ngan/AFP)

Cuba e EUA: Obama e Raúl Castro fizeram conversaram recentemente sobre o embargo econômico (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2015 às 13h59.

O jornal oficial "Granma" afirmou neste sábado que os Estados Unidos "fizeram justiça" ao retirarem Cuba da lista de países que financiam o terrorismo, um passo que não alivia o embargo econômico, mas que terá "efeitos positivos" na ilha.

"Cuba teve que esperar 33 anos pelo simples ato de justiça desta sexta-feira, quando o Departamento de Estado americano oficializou a saída do nosso país da lista de nações patrocinadoras do terrorismo internacional, da qual nunca deveria ter constado", assinala o jornal.

A publicação, do governante Partido Comunista (único), assinala que "a exclusão definitiva da lista não implica um alívio do bloqueio econômico", vigente desde 1962 e cuja suspensão o presidente Barack Obama pediu para o Congresso estudar.

"Ainda assim, a decisão justa do governo tem vários efeitos positivos", indica o jornal, citando, entre eles, a eliminação de "algumas possibilidades de que sejam apresentadas demandas ilegítimas contra o governo cubano, amparadas nas leis antiterroristas americanas, para obter sentenças compensatórias, que lhes permitem se apropriar de ativos (cubanos) congelados" nos Estados Unidos.

"Além disso, a saída da lista terrorista, com seu efeito simbólico e político, poderia ter impacto em nossas operações financeiras externas, devido à mudança na percepção de risco no desenvolvimento de vínculos com Cuba", assinala o jornal.

Com a decisão implementada ontem, considerada um dos últimos obstáculos para que os dois países restabeleçam as relações bilaterais, rompidas em 1961, Cuba fica excluída de um pacote específico de sanções do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, ligado ao Departamento do Tesouro.

Estas sanções são aplicadas exclusivamente aos países que constam da polêmica lista, e são implementadas por diversos departamentos, como os de Estado, Comércio, Defesa, e Tesouro.

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