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Pela 1ª vez, CPI da Petrobras deve ter audiência reservada

A realização em caráter reservado da audiência ainda depende da aprovação do plenário da comissão


	José Alberto Iegas era diretor de Inteligência da PF e teria mandado investigar o caso de abril do ano passado
 (Arquivo/Agência Brasil)

José Alberto Iegas era diretor de Inteligência da PF e teria mandado investigar o caso de abril do ano passado (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 11h19.

Brasília - Pela primeira vez na CPI da Petrobras, dois depoimentos devem ocorrer na manhã desta quinta-feira, 2, a portas fechadas: o do agente da Polícia Federal Dalmey Fernando Werlang e do delegado da PF José Alberto de Freitas Iegas. A realização em caráter reservado da audiência ainda depende da aprovação do plenário da comissão.

O agente da PF está envolvido no caso da escuta clandestina encontrada no segundo andar da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba - sede das investigações da Operação Lava Jato.

Especialista no assunto, o agente é apontado como responsável pela implantação da escuta clandestina e também pelas escutas inativas na cela onde estava o doleiro Alberto Youssef. Iegas era diretor de Inteligência da PF e teria mandado investigar o caso de abril do ano passado.

Embora não tenha mais nenhuma relação com as investigações da Operação Lava Jato, o ex-diretor da PF informou aos deputados que, como as investigações sobre a escuta ambiental ainda estão sob sigilo judicial, não poderia depor em uma sessão aberta.

O deputado Aluísio Mendes (PSDC-MA) anunciou que pedirá a quebra de sigilo das investigações sobre o caso.

Iegas e Werlang foram convocados para esclarecer se houve esquema de cooptação de agentes federais para que a operação fosse desqualificada, o que acarretaria a invalidação dos inquéritos.

Petroquímica Suzano

Possivelmente o único a ser ouvido hoje em sessão aberta é o empresário Auro Gorentzvaig, ex-conselheiro e acionista da Petroquímica Triunfo. O empresário disse ao Ministério Público Federal que a Petrobras comprou a Petroquímica Suzano pelo triplo do valor de mercado.

Ele sustentou que a negociação se deu com o conhecimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. O objetivo, segundo Gorentzvaig, era salvar a Suzano Petroquímica, que estava endividada.

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