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Carvalho minimiza acusação sobre criminosos na Petrobras

Gilberto Carvalho disse que afirmação de delegado da Polícia Federal "é uma opinião subjetiva de um delegado e não do conjunto da PF"

Carvalho: "Vamos esperar que passe por outros crivos para que, assim, a gente fique preocupado" (Elza Fiuza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 10h11.

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira, 23, que a afirmação de um delegado da Polícia Federal de que haveria uma organização criminosa na Petrobras "é uma opinião subjetiva de um delegado e não do conjunto da PF".

Segundo o ministro, "é preciso esperar o processo de investigação e ver se procede essa adjetivação para aí, sim, a gente ficar preocupado".

Essa afirmação preliminar, de acordo com Gilberto Carvalho, não é importante.

"Vamos esperar que passe por outros crivos para que, assim, a gente fique preocupado", repetiu, salientando que esse comentário "é um indicativo inicial de um inquérito assinado por um delegado e essa adjetivação só vale quando, de fato, passa pela análise rigorosa das instâncias judiciais".

"Portanto, não considero essa adjetivação importante", reforçou o ministro durante entrevista concedida depois de participar da Arena Participação Social nesta manhã no Palácio do Planalto.

A citação da existência de "uma organização criminosa no seio" da estatal, que atuaria desviando recursos, foi feita pelo delegado Caio Costa Duarte, da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros em Brasília, em um ofício enviado em 22 de abril ao juiz federal Sérgio Fernando Moro, do Paraná.

No documento, o delegado pede ao juiz o compartilhamento de provas da Operação Lava Jato, o que seria de "grande valia" para a condução do inquérito sobre Pasadena, refinaria sediada no Estados Unidos comprada pela Petrobras.

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Brasília - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira, 23, que a afirmação de um delegado da Polícia Federal de que haveria uma organização criminosa na Petrobras "é uma opinião subjetiva de um delegado e não do conjunto da PF".

Segundo o ministro, "é preciso esperar o processo de investigação e ver se procede essa adjetivação para aí, sim, a gente ficar preocupado".

Essa afirmação preliminar, de acordo com Gilberto Carvalho, não é importante.

"Vamos esperar que passe por outros crivos para que, assim, a gente fique preocupado", repetiu, salientando que esse comentário "é um indicativo inicial de um inquérito assinado por um delegado e essa adjetivação só vale quando, de fato, passa pela análise rigorosa das instâncias judiciais".

"Portanto, não considero essa adjetivação importante", reforçou o ministro durante entrevista concedida depois de participar da Arena Participação Social nesta manhã no Palácio do Planalto.

A citação da existência de "uma organização criminosa no seio" da estatal, que atuaria desviando recursos, foi feita pelo delegado Caio Costa Duarte, da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros em Brasília, em um ofício enviado em 22 de abril ao juiz federal Sérgio Fernando Moro, do Paraná.

No documento, o delegado pede ao juiz o compartilhamento de provas da Operação Lava Jato, o que seria de "grande valia" para a condução do inquérito sobre Pasadena, refinaria sediada no Estados Unidos comprada pela Petrobras.

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