Exame Logo

World: projeto de Sam Altman ultrapassa 100 mil brasileiros com "prova de humanidade"

Após retorno ao Brasil, iniciativa acumula mais de 120 mil usuários verificados em menos de 1 mês por meio de escaneamento de íris

World: projeto foi criado por Alex Blania e Sam Altman (Zach Hilty/BFA.com/Divulgação)
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 15h12.

O World, projeto liderado por Alex Blania e Sam Altman , superou a marca de 120 mil usuários no Brasil que realizaram o escaneamento de íris, necessário para obter a chamada "prova de humanidade". A marca foi atingida em menos de um mês após o retorno do projeto para o mercado brasileiro, em 12 de novembro.

De acordo com informações enviadas pela Tools for Humanity, a empresa por trás do projeto, à EXAME, o World conta no momento com124 mil usuários brasileirosque realizaram o procedimento necessário para obter a prova de humanidade, uma espécie de certificado digital que busca distinguir humanos da inteligência artificial.

Veja também

A empresa informou ainda que, desse total, 2681 usuários realizaram o registro em 2023, no período em que a World teve operações no Brasil antes de anunciar a suspensão de atividades. À época, o projeto explicou que a operação era um teste e não descartou o retorno ao país, o que acabou ocorrendo em novembro deste ano.

A Tools for Humanity afirma também que540 mil brasileiros já baixaram o World App, aplicativo da iniciativa. Ou seja, 416 mil pessoas potencialmente podem realizar a verificação de prova de humanidade e se juntar aos 124 mil usuários que concluíram a operação.

A prova de humanidade é obtida a partir do escaneamento da íris dos usuários por meio do Orb, um equipamento próprio da Tools for Humanity. Apesar de críticas e investigações por autoridades de diversos países sobre a segurança desse dado biométrico, a World afirma que ele é deletado logo após o registro e substituído por um código que fica vinculado ao usuário.

Inicialmente, a World se chamava Worldcoin, mas decidiu mudar de nome neste ano para sinalizar a expansão das suas operações. Agora, a World é composta do World App, do World ID - a identificação obtida com a verificação -, o blockchain próprio World Chain e a Worldcoin, criptomoeda nativa do projeto.

A Worldcoin é enviada para os usuários após a realização do escaneamento de íris. Cada pessoa que realiza a verificação recebe 50 criptomoedas WLD, com 25 enviadas imediatamente e o restante sendo distribuído de forma mensal pelos próximos 12 meses. No momento, a criptomoeda é cotada acima dos US$ 3.

Em entrevista exclusiva à EXAME ao anunciar o retorno ao Brasil, a World destacou que quer se tornar a“credencial da humanidade” na era das IAs e que "nosso objetivo é construir uma rede que permita que as pessoas anonimamente garantam que podem distinguir entre um humano e um computador. E acreditamos que em um mundo de IA isso será incrivelmente importante".

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:Sam AltmanCriptomoedasInteligência artificial

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Future of Money

Mais na Exame