Volume de bitcoin no Brasil foi de R$ 4,9 bi em março, após meses de queda
O volume de negociação da maior criptomoeda do mundo foi 28,56% maior do que o mês anterior, apesar de ter desvalorizado frente ao real
Cointelegraph Brasil
Publicado em 6 de abril de 2022 às 11h30.
Última atualização em 6 de abril de 2022 às 11h53.
Março foi um mês atípico na história do bitcoin (BTC) para os investidores brasileiros. A apreciação do real frente ao dólar fez com que a maior criptomoeda do mercado tenha desvalorizado em relação à moeda brasileira, mesmo tendo acumulado ganhos de 5,45% ante a moeda americana.
Apesar desse raro descompasso, março registrou um crescimento de 28,56% no volume negociado de bitcoin em exchanges brasileiras em relação ao mês anterior, de acordo com relatório do Cointrader Monitor publicado em 2 de abril. A retomada do mercado observada em março interrompe uma sequência negativa de quatro meses em que o volume de negociações de bitcoin no Brasil vinha em queda.
Ao todo, em março os investidores brasileiros movimentaram o equivalente a R$ 4,9 bilhões em transações que envolveram 23.181,44 bitcoins, conforme informou reportagem do Cripto Fácil. O volume diário médio de negociação ao longo do mês foi de 747,79 BTC.
Já em comparação com março de 2021, momento em que o mercado vivia a euforia posterior à primeira renovação de máximas históricas do BTC desde 2017, o volume movimentado decaiu 15%.
O bitcoin abriu o mês cotado a R$ 228.902 e fechou valendo R$ 217.626, desvalorizando 4,92% no período. O dia que registrou maior volume de negociação foi 16 de março, ocasião em que o bitcoinregistrou alta volatilidade, variando entre a mínima de R$ 198.888 e a máxima de R$ 213.841. No fechamento do dia, o BTC acabou cotado a R$ 209.150, registrando uma valorização intradiária de 3,5%, de acordo comdadosdo CoinMarketCap.
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