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Uso de inteligência artificial em fertilização in vitro torna bebês mais parecidos com os pais

Clínica brasileira usa inteligência artificial para ajudar futuros pais a escolher doadores de gametas em fertilização in vitro; entenda

Inseminação artificial (man_at_mouse/Thinkstock)
MM

Mariana Maria Silva

Publicado em 2 de fevereiro de 2023 às 09h34.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2023 às 15h02.

Além de Chat GPT e Lensa, bebês podem ser beneficiados pelo uso da inteligência artificial (IA). Uma clínica brasileira utiliza a tecnologia no processo de fertilização in vitro. A intenção é que os possíveis novos habitantes do mundo se pareçam cada vez mais com os pais.

Com isso, é possível dizer que já podemos começar a levar ao pé da letra quando especialistas mencionam que o uso da inteligência artificial pode afetar o futuro de toda uma geração. A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva utiliza um aplicativo de inteligência artificial para avaliar o rosto dos pacientes e compará-los com os de doadores de gametas.

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“Ele é um assistente da ovodoação que ajuda a profissional responsável a encontrar a doadora ideal para aquela receptora. Ele funciona lendo os mais de 1000 pontos do rosto da paciente receptora e analisa e pareia com as fotos do banco de dados da clínica de possíveis doadoras. A doadora que tiver o maior ‘match’ com a foto da receptora é então escolhida para doar os óvulos”, explicou Fernanda Robin, gerente executiva da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva.

O processo de ovodoação consiste em uma técnica de reprodução assistida na qual a futura mãe realiza um procedimento de fertilização in vitro, onde é utilizado um óvulo de uma doadora. Como as doadoras são anônimas, daí surge o desafio em realizar o sonho da maternidade e tornar os bebês cada vez mais parecidos com a mãe.

“Esse assistente ajuda para que a doadora seja a mais compatível com as características físicas do rosto, o mais parecida possível com a sua receptora. Ele não é a única ferramenta que se utiliza, também existem ferramentas para escolher o tipo sanguíneo, altura, cor de cabelo…”, acrescentou Fernanda em entrevista à EXAME.

“A inteligência artificial é utilizada dessa forma, para leitura dos pontos do rosto da receptora que será pareada com a foto de uma doadora e aí a foto que tiver mais ‘match’ entre um e outro é escolhida como a doadora”, concluiu a gerente executiva da clínica.

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