Future of Money

Startup que usa blockchain para reciclagem lança 1ª plataforma de gestão hídrica no Brasil

GreenPlat tem McDonalds e iFood como clientes e atende mais de 3 mil empresas no Brasil usando blockchain para rastrear cadeia produtiva; além da sustentabilidade, serviço gera economia significativa de dinheiro

Empresas que contratam serviço em blockchain têm economia de até 22% (imaginima/Getty Images)

Empresas que contratam serviço em blockchain têm economia de até 22% (imaginima/Getty Images)

A GreenPlat, é uma empresa de tecnologia que tem como propósito acelerar uma produção mais limpa. Em seus 6 anos de existência, a startup faz sucesso entre empresas brasileiras por conta da Plataforma Verde, seu serviço baseado em blockchain que efetua a rastreabilidade e monitoramento de processos e cadeias produtivas em prol da sustentabilidade. Agora, a GreenPlat expande seus serviços para a gestão hídrica brasileira com a Plataforma Azul, 1ª plataforma do gênero no país.

A Plataforma Azul funciona a partir da mesma expertise que fez com que a Plataforma Verde fosse adotada por gigantes como McDonalds e iFood. A plataforma é uma solução de gestão e monitoramento de ações e indicadores ESG que rastreia processos e cadeias produtivas, desde a extração e origem das matérias primas até o destino das suas perdas produtivas.

(Mynt/Divulgação)

Atuando no início da cadeia produtiva, incluindo toda a sua cadeia de fornecedores e filiais, controle de produção, rastreio de transporte, até descarte de resíduos e processos de logística reversa, a Plataforma Verde utiliza o blockchain para disponibilizar dados, manifestos de transporte, licenças e relatórios.

Tudo isso fez com que a startup crescesse 400% apenas em 2021 e se tornasse responsável pela gestão integrada de resíduos de mais de 3 mil empresas. Além disso, a GreenPlat tem o maior número de reconhecimentos internacionais no mundo na área de blockchain não financeiro, incluindo o posicionamento de Technology Pioneers pelo Fórum Econômico Mundial (WEF).

“O controle proporcionado por essas ferramentas resulta em redução de custos operacionais, oportunidade para preços mais competitivos, garantem as melhores tecnologias ambientais nos destinos escolhidos e a obediência a exigências e prazos legais”, afirmou Chicko Sousa, CEO e fundador da GreenPlat.

Plataforma Azul

O novo braço “azul” da GreenPlat vai aumentar a facilidade, visibilidade e eficiência das operações de saneamento ao monitorar e direcionar de forma organizada e transparente os efluentes para as estações de tratamento mais adequadas geográfica e operacionalmente, de acordo com um comunicado.

“A Plataforma Azul vai proporcionar transparência, visibilidade, eficiência e digitalização na questão dos efluentes e águas, uma revolução semelhante à solução tecnológica que consolidamos no que diz respeito aos resíduos sólidos”, revelou Chicko.

“Continuaremos focados em soluções que garantam ambientes mais saudáveis e o tratamento e preservação de recursos naturais, mas que também proporcionem às empresas redução de custos, maior produtividade, conformidade ambiental e retorno financeiro”, acrescentou.

Segundo a empresa, um milhão de toneladas de resíduos já foram controlados e destinados corretamente com o software Plataforma Verde, e agora a intenção é repetir o impacto com a Plataforma Azul.

Além do benefício para o meio ambiente, a empresa aponta um aumento médio de resultados financeiros de 22% para seus clientes; 35% menos tempo com administrativo (emissão de relatórios e licenças) e mais produtividade; 24% de redução de perdas e geração de resíduos Aterro zero em 12 meses; 100% de atendimento legal na gestão de resíduos e 100% de rastreabilidade e controle de produção.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok  

Acompanhe tudo sobre:BlockchainStartupsSustentabilidade

Mais de Future of Money

Inteligência artificial generativa e tokenização: o futuro da propriedade intelectual

Stablecoins: o dólar digital sem fronteiras?

ETFs de cripto: entendendo a tese de investimento em ativos digitais para 2025

Fundador do LinkedIn diz que bitcoin valerá US$ 200 mil em 2025 e que investiu no ativo em 2013