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No aguardo por decisão na taxa de juro dos EUA, o bitcoin pode subir?

A maior criptomoeda do mundo tem movimentação “de lado” nos últimos dias; reunião que define a taxa de juro dos EUA pode mudar o cenário

(Reprodução/Reprodução)
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 12 de junho de 2023 às 15h57.

Última atualização em 12 de junho de 2023 às 16h09.

Nesta segunda-feira, 12, o bitcoin segue “de lado” com alta de apenas 0,8% na última semana. Os investidores da principal criptomoeda, que domina mais de 47% do mercado cripto, estão em compasso de espera pelas decisões do Federal Reserve, o banco central dos EUA, sobre a taxa de juro do país.

A principal ferramenta utilizada pelo banco central para conter a inflação americana já impacta a cotação do bitcoin e das principais criptomoedas há algum tempo. Em 2022, os aumentos agressivos na taxa de juro colaboraram para que o setor enfrentasse o chamado “inverno cripto”, período de fortes quedas.

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No momento, o bitcoin é cotado a US$ 25.827, com queda de 0,6% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. De acordo com um estudo da Hashdex, a criptomoeda ainda pode apresentar saldo positivo nos últimos 12 meses este mês, caso se mantenha acima de US$ 25 mil.

A expectativa do mercado é que o Fed mantenha a taxa de juro sem nenhum aumento, o que pode ser positivo para os ativos de risco como as criptomoedas.

Além disso, o bitcoin demonstra resiliência frente às tentativas da SEC de pressionar o mercado cripto, disse Thiago Rigo, analista da Titanium Asset Management. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA está processando as corretoras Binance e Coinbase por oferta e negociação irregular de ativos.

A dominância do bitcoin em quase 47% não era vista desde abril de 2021. Segundo Thiago Rigo, a saída de investidores das outras criptomoedas para o bitcoin graças à incerteza regulatória seria o motivo.

Análise técnica

Confira a análise técnica e as principais tendências para o bitcoin, por Lucas Costa, analista técnico do BTG Pactual e especialista em criptoativos pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF):

“O bitcoin perdeu o fundo anterior em US$ 26.820 e acelerou o movimento de correção nas últimas semanas. O preço está vindo testar o suporte que acompanhamos em US$ 25 mil, região cujo rompimento provocou o rali de março. É importante lembrar que resistências rompidas se tornam suportes relevantes.

A análise da força relativa do bitcoin em relação ao S&P 500 mostra uma diminuição da correlação, uma vez que o movimento de alta que acompanhamos no S&P 500 e o cenário de melhora nos principais ativos de risco não repercurtiu nas principais criptos, frustrando a expectativa dos investidores. A lateralização recente do ouro também oferece pouco suporte para um cenário de melhora.

O mercado se encontra em compasso de espera para a próxima reunião do Fed no dia 14. Segundo as opções negociadas na CME, o mercado precifica 74% de probabilidade de manutenção dos juros entre 5,00% e 5,25%.

O evento deve ser um catalisador importante para uma melhor definição de cenário. O baixo volume do mercado como um todo faz com que não tenhamos grandes movimentações de preço”.

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