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Metaverso que paga usuários para dirigir quer crescer no Brasil em 2023

Jogo foi desenvolvido pela startup de geolocalização asiática TRACE, que já arrecadou mais de US$ 3,5 milhões em investimentos

Usuários precisam comprar um NFT para poder participar de metaverso (AerialPerspective Images/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

Publicado em 25 de dezembro de 2022 às 09h00.

Após arrecadar mais de US$ 3,5 milhões em rodadas de investimento privado, a startup de geolocalização asiática TRACE anunciou o lançamento de seu jogo, o Trace Metaverse, que funciona no estilo drive-to-earn. Nele os usuários ganham tokens por dirigir.

No entanto, o game não é free-to-play e, para ganhar recompensas no app, os usuários precisam comprar um carro virtual - que é um token não-fungível ( NFT, na sigla em inglês) - para ter direito de realizar as tarefas diárias e ser remunerado no game. Além disso, é preciso se mover a uma velocidade de pelo menos 10 km/h.

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O app usa a tecnologia AR em smartphones e é inspirado no jogo Pokémon Go. A comunidade global do game já tem mais de 100 mil membros, e o jogo já arrecadou cerca de US$ 500 mil com a venda inicial de seus NFTs antes do lançamento oficial.

A equipe responsável pelo desenvolvimento do game destacou que a empresa recebeu mais de US$ 3 milhões em investimento de investidores privados e acredita que o Brasil será um dos principais países na adoção do seu modelo de negócios, que envolve gaming, criptoativos e metaverso.

Para acelerar seu crescimento no Brasil, a TRACE anunciou para seu quadro de conselheiros Gui Monteiro, que tem passagens por empresas como Uber, Movile, Deezer, Buser e Kavak - hoje executivo e investidor na indústria de gaming e Web3.

“Acredito que a TRACE tem um market fit muito grande com o Brasil. Somos um país de dimensões continentais e altamente dependentes de carros, motos e ônibus para o deslocamento nas cidades - e o app servirá para isso: recompensar os jogadores que mais dirigem por aí. Sem citar a importância de soluções como essa para motoristas de aplicativo ou entregadores - algo para complementar a renda enquanto gera diversão”, afirma Gui Monteiro.

Além das características únicas de território, transporte, economia e uso de celulares, a TRACE também vê um futuro promissor para o mercado de NFTs no Brasil e destaca que o país ocupa o segundo lugar no ranking global de usuários de tokens, segundo a consultoria alemã Statista.

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