Ingressos tokenizados: como funcionam e como podem combater golpes e pirataria no setor?
Evento no Rio de Janeiro explora o uso de ingressos tokenizados desenvolvidos pela Sympla com a tecnologia da Lumx, startup especializada em tecnologia blockchain
Repórter do Future of Money
Publicado em 25 de julho de 2024 às 09h30.
O Blockchain Rio, evento que reúne empresas, especialistas e entusiastas da Web3, também conhecida como a “nova fase da internet”, está em seu segundo dia nesta quinta-feira, 25. Para acessar as palestras e estandes disponíveis presencialmente no Expo Mag na capital carioca, os visitantes precisam de um ingresso. No entanto, desta vez ele tem um diferencial: se trata de um ingresso tokenizado em blockchain e disponibilizado pela Sympla.
A empresa, que é uma das maiores plataformas de ingressos da América Latina com mais de 15 milhões de ingressos emitidos por ano, decidiu adotar a tecnologia blockchain em parceria com a Lumx, startup investida pelo banco BTG Pactual, para oferecer ingressos tokenizados. A vantagem disso, de acordo com as empresas, está no uso da tecnologia no combate aos golpes e pirataria no setor.
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“A falsificação de ingressos e a exploração do mercado secundário têm sido um obstáculo significativo, impactando negativamente tanto os eventos, organizadores e participantes. Com o avanço das tecnologias digitais, a busca por soluções inovadoras que garantam autenticidade dos ingressos e melhoram a compra e a experiência se tornou obrigatório”, diz um estudo de caso publicado pela Lumx recentemente.
“Foi neste contexto que a Sympla encontrou na Lumx, startup especializada em infraestrutura de blockchain, o parceiro ideal para enfrentar esses desafios. Juntas, as empresas disponibilizam um projeto inovador de tokenização de ingressos, também apoiado pela Polygon Labs, líder global em soluções escaláveis blockchain”, acrescenta o documento.
Como funciona um ingresso tokenizado?
“Hoje os ingressos do Blockchain Rio estão sendo tokenizados pela Sympla, uma plataforma que resolveu inovar e utilizar a tecnologia da Lumx para construir uma camada de tecnologia que gera mais segurança para o usuário final”, disse Amanda Marques, CMO da Lumx, em entrevista à EXAME durante o Blockchain Rio.
“Então no caso do Blockchain Rio, você consegue acessar o seu ingresso da mesma forma que qualquer outro ingresso, não existem barreiras de usabilidade. Você tem ele na sua carteira da Sympla mas acontece que ele tem uma tag diferente, de token, e a nossa ideia é fazer com que as pessoas consigam no futuro transferir e vender seus ingressos em uma plataforma única. Porque quando a gente vai vender um ingresso hoje a gente fica muito exposto. Você faz uma divulgação informal nas redes sociais e não tem um mecanismo de consenso ali em relação ao pagamento e a transferência dos ingressos. Você tem que ir na confiança”, acrescentou.
“O objetivo da Sympla é construir uma camada de segurança dentro do aplicativo que já existe, para que possamos ter todos os ingressos tokenizados para resolver essa revenda e transferência de ingressos dentro do app sem que você precisa ter confiança na pessoa para quem está vendendo ou comprando. Você já tem uma tecnologia que te ajuda e garante que você vai vender e receber o dinheiro ou comprar e receber o ingresso oficial, não um falso”, concluiu Amanda.
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