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Gestora VanEck diz que o bitcoin pode valer US$ 2,9 milhões até 2050

Projeção da gestora, que lançou o ETF do ativo em 2024, considera que criptomoeda chegaria a uma capitalização de US$ 61 trilhões

Bitcoin disparou mais de 60% nos primeiros meses de 2024 (Reprodução/Reprodução)
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 26 de julho de 2024 às 15h04.

Última atualização em 26 de julho de 2024 às 15h44.

A gestora VanEck prevê que o bitcoin pode potencialmente atingir US$ 61 trilhões em capitalização de mercado total — ou cerca de US$ 2,9 milhões por moeda — em 2050, como resultado da "enorme" demanda pela criptomoeda no uso como garantia para liquidação de comércio e reserva para bancos centrais, de acordo com um relatório.

"É concebível que, até 2050, o bitcoin possa ser usado para liquidar 10% do comércio internacional do mundo e 5% do comércio doméstico mundial", disse a VanEck no relatório. "Esse cenário resultaria em bancos centrais mantendo 2,5% de seus ativos em bitcoin".

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A VanEck acrescenta que as soluções de escalabilidade para a rede blockchain Bitcoin — as chamadas redes de segunda camada — poderiam valer, coletivamente, aproximadamente US$ 7,6 trilhões, ou cerca de 12% do valor total da criptomoeda.

"Essencialmente, acreditamos que os problemas de escalabilidade do bitcoin, que têm sido a principal barreira para sua adoção generalizada, serão resolvidos por emergentes soluções de segunda camada", de acordo com o relatório.

De acordo com a gestora, a ascensão do ativo será parcialmente impulsionada por um declínio nas principais economias mundiais — como os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão — em relação à atividade econômica global. A VanEck também prevê uma perda de confiança nas moedas dessas economias resultante do gasto deficitário "desenfreado".

“Neste ambiente de incerteza, é provável que empresas e consumidores em todo o mundo reconheçam as falhas inerentes das moedas fiduciárias alternativas, gerando assim demanda por um meio de troca neutro com direitos de propriedade imutáveis e política monetária previsível”, avalia o relatório. “É aí que o bitcoin entra.”

A VanEck cita especificamente a diminuição do uso do euro e do iene japonês nas liquidações internacionais como uma oportunidade para a expansão do uso da criptomoeda. A participação do euro nos pagamentos transfronteiriços caiu de cerca de 22% em meados dos anos 2000 para 14,5% hoje, e o iene caiu de cerca de 6,2% para 5,4% no mesmo período.

O cenário traçado pela gestora considera uma continuação da má gestão fiscal pelas principais economias do mundo e uma deterioração simultânea dos direitos de propriedade, o que pode contribuir para uma rotação das moedas fiduciárias. Por outro lado, a VanEck destaca problemas com mineração, escalabilidade e regulamentação como riscos potenciais para a adoção contínua do bitcoin.

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