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Gestora Franklin Templeton anuncia tokenização de fundo de R$ 3,4 bilhões

Com mais de US$ 1 trilhão em ativos sob gestão, Franklin Templeton compartilhou novo avanço na integração da tecnologia blockchain

Tokenização: Franklin Templeton integrou fundo a blockchain (Reprodução/Reprodução)
João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 15h39.

A gestora Franklin Templeton anunciou na última quarta-feira, 12, que concluiu a tokenização de um dos seus fundos de investimento, que acumula US$ 594 milhões (R$ 3,42 bilhões, na cotação atual) em investimentos. Com US$ 1,53 trilhão em ativos sob gestão, a empresa tem avançado na incorporação da tecnologia blockchain .

De acordo com a Franklin Templeton, a tokenização foi realizada no blockchain Solana. Com o processo, as participações no fundo serão agora emitidas como ativos digitais que poderão ser comprados por investidores a partir do Benji Investments, uma espécie de carteira digital da gestora.

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O fundo tokenizado é o OnChain US. Government Money Fund (FOBXX), que reúne uma série de investimentos em ativos do governo dos Estados Unidos, incluindo títulos do Tesouro e outros tipos de dívidas emitidas por órgãos governamentais. Atualmente, o fundo também é listado na bolsa de Nasdaq.

A gestora afirmou que cada ação tokenizada do ETF terá um preço fixo de US$ 1, tornando os tokenss do fundo semelhantes a stablecoins pareadas ao dólar. As stablecoins são criptomoedas de valor estáveis, acompanhando outros ativos.

O movimento da Franklin Templeton é mais um exemplo da crescente integração entre a tecnologia blockchain e grandes gestoras do mercado financeiro. O principal projeto nesse segmento é da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, que lançou em 2024 o fundo tokenizado BUIDL.

Atualmente, o BUDL possui uma capitalização de mercado de US$ 637 milhões, liderando o segmento. Dados recentes da plataforma RWA.XYZ indicam que todos os fundos tokenizados do mercado acumulam atualmente US$ 3,67 bilhões em ativos.

Entretanto, a Franklink Templeton divergiu da BlackRock e optou por tokenizar o seu fundo na Solana, ao invés da Ethereum. Atualmente, a Solana é vista como um blockchain com mais velocidade, escalabilidade e taxas menores, o que ajuda a atrair projetos.

Em um relatório publicado em janeiro deste ano, o banco britânico Standard Chartered afirmou que o setor de tokenização de ativos tem potencial para valer até US$ 30 trilhões até o ano de 2034, destacando o tamanho significativo que o segmento pode atingir.

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