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ETFs de bitcoin superam os de prata e ficam atrás apenas dos de ouro nos EUA

Em pouco mais de uma semana ETFs de bitcoin atingem US$ 28 bilhões em ativos sob gestão, superando os US$ 11,5 bilhões dos ETFs de prata

ETFs de criptoativos ganham espaço na carteira do investidor (Kwun Kau Tam/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 19 de janeiro de 2024 às 11h02.

Última atualização em 19 de janeiro de 2024 às 11h08.

Muito aguardados pelo mercado, os ETFs de bitcoin à vista foram aprovados nos Estados Unidos pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) e já possuem bilhões de dólares em ativos sob gestão (AUM). O valor é mais que o dobro do AUM dos ETFs de prata, uma importante e tradicional commodity do mercado.

De acordo com informações do The Block, os ETFs de bitcoin agora possuem US$ 28 bilhões sob gestão, contra US$ 11,5 bilhões dos ETFs de prata. Isso se deve principalmente ao grande interesse despertado pelo novo ETF de bitcoin e aconversão do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), o maior fundo de bitcoin, que trouxe US$ 27 bilhões para a classe de ETFs de bitcoin à vista.

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“Isso foi muito além da minha expectativa de curto prazo, mas é uma validação fantástica do papel do bitcoin como um produto de reserva e da demanda por exposição ao bitcoin nos mercados financeiros”, publicou no X (antigo Twitter) a cofundadora da 21Shares, Ophelia Snyder, que lançou um dos ETFs em parceria com a Ark Invest.

Bitcoin é o ouro digital?

Enquanto o bitcoin possui cerca de 15 anos e foi uma moeda completamente digital criada para servir como uma alternativa ao sistena financeiro tradicional, a prata é um minério natural que existe há bilhões de anos no planeta Terra. Junto com o ouro, são explorados há milhares de anos pela raça humana.

Agora, os ETFs de bitcoin à vista ficam atrás apenas dos ETFs de ouro entre as principais commodities. Atualmente, os ETFs de ouro possuem juntos cerca de US$ 96,3 bilhões sob gestão.

Os três ativos – ouro, prata e bitcoin – são frequentemente recomendados por Robert Kiyosaki, autor do livro Pai Rico, Pai Pobre. Kiyosaki acredita em uma grande crise mundial iminente e nesse cenário, o ouro, prata e bitcoin seriam os melhores ativos de proteção.

Além disso, Larry Fink, CEO da BlackRock, acredita no potencial do bitcoin como o “ouro digital. A gestora, que é a maior do mundo, foi uma das empresas que colaborou para as altas expectativas do mercado em torno dos ETFs de bitcoin. Com a recente aprovação da SEC, o iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT) já é negociado nos EUA.

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