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ETF de bitcoin da BlackRock tem 5º maior fluxo de investimentos nos EUA

Lançado em 11 de janeiro, fundo de investimento da criptomoeda tem um dos melhores desempenhos no mercado em 2024

SEC aprovou pedidos para lançamentos de ETFs de bitcoin nos EUA (Bloomberg/Bloomberg)

SEC aprovou pedidos para lançamentos de ETFs de bitcoin nos EUA (Bloomberg/Bloomberg)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 7 de fevereiro de 2024 às 14h00.

O ETF de bitcoin lançado pela BlackRock se tornou o quinto maior fundo negociado em bolsa considerando o volume de investimentos recebidos no acumulado de 2024. Os dados foram divulgados pela Bloomberg Intelligence e confirmam o bom desempenho do produto desde sua estreia.

Os dados indicam que o ETF da BlackRock superou todos os fundos que oferecem algum tipo de exposição a criptomoedas, ficando atrás apenas de ETFs das empresas iShares e Vanguard que oferecem exposição ao índice S&P 500 e outros ativos no mercado de ações.

Ao todo, o ETF de bitcoin da BlackRock soma US$ 3,2 bilhões investidos em 2024. Já o líder da categoria é o iShares Core S&P 500 ETF, que teve US$ 13 bilhões investidos e acumula US$ 428 bilhões em ativos sob gestão. O segundo lugar ficou com o Vanguard 500 Index Fund ETF, com US$ 11,1 bilhões.

Outro ETF de bitcoin que apareceu no top10 de 2024 é o da Fidelity. O fundo acumula US$ 2,7 bilhões em investimentos, ocupando a oitava posição. Os outros ETFs lançados em 11 de janeiro ficaram de fora da lista, mas a maioria acumula saldo positivo, com exceção do ETF da Grayscale.

Em entrevista à EXAME em janeiro, o analista de ETFs da Bloomberg Eric Balchunas afirmou que os ETFs da criptomoeda acumulam "números ridículos" desde a estreia, elogiando o bom desempenho dos fundos e a capacidade de atrair investidores e capital, com performances de estreia acima da média.

O analista afirma que os ETFs de bitcoin já estão entre os "2% ou 3%" melhores do mercado e têm feito um "grande trabalho" para cumprir sua missão central: acompanhar o preço do ativo do fundo. Para ele, desvalorização do bitcoin após a aprovação não indica que os fundos falharam, já que eles continuam tendo "centenas de milhões de dólares em negociação diária e taxas muito baixas".

Balchunas pondera que a tendência é que o volume diário negociado nos ETFs "diminua um pouco com o passar do tempo". O ETF da BlackRock, por exemplo, já chegou a ultrapassar os US$ 400 milhões. "São números muito grandes, é difícil saber se eles vão conseguir manter. Os volumes deverão continuar saudáveis, mas não tão altos. Mesmo assim, é um desempenho muito bom para uma categoria tão nova".

O analista da Bloomberg destaca que os ETFs de bitcoin têm as duas características necessárias para manterem uma trajetória de ascensão: alto volume negociado e taxas baixas. "Qualquer pessoa remotamente interessada no bitcoin vai responder bem a isso. As pessoas vão entrar nos ETFs constantemente, e o volume vai se dividir entre os fundos", projeta.

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