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Estatal argentina avalia aceitar cripto por combustível

A YPF está supostamente explorando pagamentos em criptomoedas em seus postos de combustível à medida que a adoção de criptoativos cresce

 (Reprodução/Reprodução)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 5 de dezembro de 2025 às 10h23.

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Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF), a empresa de energia controlada pelo Estado argentino, está supostamente considerando permitir que motoristas paguem por gasolina e diesel com criptomoedas, à medida que os criptoativos continuam ganhando espaço em transações cotidianas no país.

O plano poderia depender de um processador terceirizado em vez de pagamentos diretos por meio de carteira, incluindo plataformas locais e internacionais como Lemon, Ripio ou Binance para realizar as conversões, informou o veículo local La Nación na terça-feira, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

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A revisão ocorre dois meses depois de a YPF começar a aceitar pagamentos em dólares americanos em seus postos, um passo que fez dela a primeira rede de combustíveis do país a precificar e processar vendas em dólares. A política surgiu em meio a um movimento mais amplo do ministro da Economia, Luis Caputo, para incentivar a circulação de moeda forte como forma de estabilizar transações e restaurar a confiança no peso.

Se adotado, o sistema espelharia a mecânica que a YPF já utiliza para compras em dólares, disse a reportagem. Os clientes escaneariam um código QR e transfeririam fundos para a conta da YPF no Banco Santander, com o aplicativo exibindo o equivalente em pesos e uma taxa de referência baseada nos preços de compra do Banco Nación.

Argentina no 20º lugar em adoção cripto

A Argentina ficou em 20º lugar no Índice Global de Adoção de Criptomoedas de 2025. A classificação do país em serviços centralizados de varejo é 18ª, enquanto os serviços centralizados institucionais ocupam a 19ª posição, indicando um crescimento da adoção de criptomoedas tanto por usuários comuns quanto por grandes entidades em comparação a seus pares.

No entanto, apesar da crescente adoção, o país também enfrentou controvérsias relacionadas ao escândalo da criptomoeda Libra. Em fevereiro, o presidente Javier Milei compartilhou um post no X apoiando a memecoin Libra, que rapidamente atingiu US$ 4 bilhões em valor de mercado antes de desabar 94% horas depois.

A ação levou a perdas de investidores que somaram centenas de milhões e desencadeou pedidos de impeachment de Milei por membros da oposição. Contudo, Milei afirmou que apenas “divulgou” o token, e não o promoveu.

Socorro de US$ 20 bilhões para a Argentina é descartado

Em um duro golpe para a delicada situação econômica do país, um plano de resgate de US$ 20 bilhões para a Argentina envolvendo JPMorgan Chase, Bank of America e Citigroup foi cancelado no mês passado.

Segundo o The Wall Street Journal, em vez de um amplo pacote de resgate que incluía um swap cambial de US$ 20 bilhões do Tesouro dos EUA e uma linha paralela liderada por bancos, os credores estão discutindo um empréstimo no estilo recompra de US$ 5 bilhões. De acordo com a proposta, a Argentina ofereceria ativos como garantia para obter dólares e pagar uma dívida de US$ 4 bilhões em janeiro, refinanciando posteriormente nos mercados de títulos para reembolsar os bancos.

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