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‘Estamos no próximo ciclo de alta do bitcoin’, diz CEO de gestora de criptomoedas

Bitcoin e as principais criptomoedas podem deixar quedas de 2022 para trás e entrar em um novo ciclo de alta, de acordo com CEO e especialistas

Bitcoin pode voltar a subir em 2023 (Andy/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2023 às 16h23.

Depois de cair mais de 65% em 2022, o bitcoin voltou a subir e acumula alta de quase 30% neste início de ano. No entanto, investidores e entusiastas ainda se questionam se o movimento será duradouro. Para Dan Morehead, CEO da Pantera Capital, sim.

“Estamos no próximo ciclo de alta do mercado”, disse ele em uma carta enviada recentemente aos investidores da gestora.

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Segundo o executivo, o bitcoin seguiu uma tendência de alta secular anual em 2,3x nos últimos 12 anos. Por ter acompanhado os ciclos deste mercado, Morehead observa que a empresa já negociou bitcoin em vários destes momentos.

“A queda do preço do bitcoin de novembro de 2021 a novembro de 2022 foi a mediana do ciclo típico. Este é o único mercado de baixa a eliminar completamente o mercado de alta anterior. Neste caso, devolvendo 136% do rali anterior”, mencionou a carta.

Para ele, “esse seria o sétimo ciclo de alta, após seis ciclos de baixa”. Além de Morehead, Ryan Barney e Sehaj Singh também assinam a autoria da carta da Pantera Capital, intitulada “O Sétimo Ciclo de Alta”. A Pantera Capital é o maior fundo de hedge de criptomoedas do mundo.

Além dos especialistas da Pantera Capital, analistas da Bybit também pontuam a possibilidade do bitcoin voltar a subir em 2023, baseados em dados do próprio blockchain.

Segundo eles, mineradores de bitcoin registraram um aumento na produção da criptomoeda em janeiro, depois de tempos difíceis durante o “inverno cripto” e a popularização do mecanismo de consenso “prova de participação” (PoS), que abandona a mineração.

Além disso, dados da Glassnode apontam que os mineradores estariam acumulando bitcoin novamente, o que ajuda a diminuir a oferta circulante e reforça o otimismo no mercado, apontaram os analistas.

Os ciclos de alta e de baixa também foram mencionados, na expectativa pelo próximo halving, evento em que a oferta do bitcoin é cortada pela metade a cada quatro anos.

“Outro ponto que reforça um movimento de alta ao lnogo do ano é que nunca na história o BTC registrou dois anos de baixa. Também estamos em um ano que antecede o halving, acontecimento que historicamente gera um grande hype antes de sua efetivação e um novo bull run após sua implementação. Tem sido assim nos último 8 anos”, revelaram os analistas da Bybit.

Apesar das expectativas otimistas, é preciso levar em conta que o bitcoin e as principais criptomoedas tem sido afetadas pelas decisões da economia norte-americana, que tenta se recuperar de uma inflação recorde no último ano.

“No curto prazo, apesar da queda para US$ 21.500 nenhuma grande linha de suporte foi quebrada e a volatilidade está dentro de uma faixa esperada. Contudo ainda estamos em um mercado de baixa e os investidores não recuperaram totalmente os nervos depois dos diversos acontecimentos do ano pasado. E, neste ano, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) vem demonstrando sua pretensão de ser um grande carrasco para o mercado cripto”, concluíram os analistas.

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