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Depois de novo recorde em 2023, o bitcoin vai continuar subindo? Especialistas respondem

Descubra se a maior criptomoeda do mundo ainda pode continuar subindo até o fim de 2023 depois de acumular alta de 150% desde o início do ano

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 4 de dezembro de 2023 às 11h40.

Última atualização em 5 de dezembro de 2023 às 14h00.

O bitcoin está em um de seus maiores preços desde o início de 2023. Após acumular alta de aproximadamente 150% no período, a maior criptomoeda do mundo bateu um novo recorde de preço para este ano.

Nesta terça-feira, 4, o bitcoin chegou a custar US$ 42.6638, seu maior preço em 2023. Segundo Dados do CoinMarketCap, a alta supera 152% em 2023.

Ao longo do ano, a principal criptomoeda liderou uma verdadeira escalada de otimismo após gigantes do mercado financeiro solicitarem autorização da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) para um ETF de bitcoin à vista, ainda inédito no país. A BlackRock, maior gestora do mundo com US$ 8,5 trilhões sob gestão, é uma das empresas na fila de avaliação da CVM norte-americana.

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De acordo com um relatório da NYDIG, a aprovação do ETF pode trazer até R$ 150 bilhões para o mercado cripto. Até o momento, a SEC ainda não aprovou nenhum ETF de bitcoin à vista nos EUA, apenas ETFs de futuros de bitcoin e de ether. Em outros países como o Brasil, o investimento já é possível e coloca os ETFs de cripto entre os ETFs mais rentáveis.

Outra expectativa de investidores está no halving, evento que corta a emissão do bitcoin pela metade a cada quatro anos. O próximo halving está programado para 2024 e pode impulsionar o preço do bitcoin para US$ 125 mil, segundo um relatório da Matrixport.

Além disso, a política monetária dos EUA virou um assunto que ficou no radar de investidores cripto desde 2022, quando os aumentos agressivos do Federal Reserve na taxa de juros do país colaboraram para a queda do bitcoin e das principais criptos no período que ficou conhecido como “inverno cripto”.

Agora, em um cenário muito mais otimista após uma alta de mais de 150%, investidores podem se questionar:

O bitcoin vai continuar subindo?

"Assumindo que esse movimento se dá pela precificação de uma possível aprovação dos ETFs de bitcoin à vista em janeiro em conjunto com dados macroeconômicos que indicam que 2024 verá uma política monetária menos restritiva, podemos assumir que a performance do mercado cripto em dezembro provavelmente será positiva", comentou João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

Lucas Josa, analista de criptoativos do BTG, também acrescentou à EXAME que se o preço do bitcoin se consolidar entre US$ 40 e US$ 42 mil nos próximos dias, o movimento de alta pode “ganhar fôlego para atingir US$ 47 mil”.

Por outro lado, Fernando Pereira, analista da BitGet, acredita que US$ 42 mil deve ser o maior preço do bitcoin para 2023.

"Depois de acumular negociações durante todo o mês de novembro na faixa de US$ 37 mil, os investidores de bitcoin compraram toda a oferta disponível nessa região e estão acumulando até que uma nova zona de resistência apareça e o número de bitcoins ofertado aumente. Em minhas análises, entendo que a região entre US$ 43 e US$ 45.500 terá uma oferta forte o suficiente para parar a alta por algum tempo. Acredito que esse deve ser o topo de 2023", opinou Fernando Pereira, da BitGet, à EXAME.

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