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Da disrupção à integração: criptomoedas vão entrar em nova fase em 2026

Gestora CoinShares afirma que mercado cripto está atingindo uma integração mais profunda com o mercado tradicional, o que pode impulsionar o setor

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 24 de dezembro de 2025 às 11h00.

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A gestora de ativos CoinShares acredita que o mercado de criptomoedas vai realizar uma transição importante em 2026: a passagem da disrupção para a integração. Para a empresa, o setor está cada vez mais próximo de se tornar uma infraestrutura central para as instituições financeiras.

A visão da gestora é que o mercado deverá ser definido no próximo ano por um movimento de convergência com as finanças tradicionais, e não uma disrupção. O resultado deve ser o que a CoinShares define como "finanças híbridas", combinando os dois mundos.

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Para a gestora, a tecnologia blockchain por trás das criptomoedas deve se tornar um dos novos trilhos para o mercado, permitindo que o setor cripto seja integrado ao mercado tradicional. Com isso, cripto deixaria de ser um "experimento fora do sistema tradicional".

Jean-Marie Mognetti, CEO da CoinShares, ressaltou que "os ativos digitais não estão mais operando fora da economia tradicional", e a expectativa é que o setor "se consolide na economia real". Para isso, alguns casos de uso devem emergir como os grandes motores de crescimento do setor.

Um deles é o avanço das stablecoins, criptomoedas pareadas a outros ativos e cujo uso disparou em 2025, movimento que deve continuar no próximo ano. A gestora também destacou a tokenização de ativos, desde o crédito privado até títulos do tesouro de diferentes países.

James Butterfill, líder de Pesquisa da CoinShares, destacou que "o ano de 2026 será marcado por um sistema financeiro que se reestruturará silenciosamente em torno de blockchains públicas e camadas de liquidação digital".

Preço do bitcoin em 2026

A CoinShares espera que projetos envolvendo essas duas áreas por grandes instituições financeiras se intensifiquem no próximo ano. Além disso, a gestora avalia que o bitcoin está se tornando cada vez mais "mainstream", e que esse movimento vai continuar em 2026.

Segundo a gestora, plataformas de wealth management, bancos de custódia e fundos de aposentadoria devem aprofundar investimentos ainda escassos na criptomoeda, se somando à onda de capital institucional gerada por empresas e investidores de ETFs.

Nesse cenário, a CoinShares traçou dois cenários possíveis para o preço do bitcoin. No primeiro, mais otimista, o crescimento institucional fará a criptomoeda superar os US$ 150 mil. No segundo, mais pessimista, um movimento mais tímido deixaria o ativo entre US$ 110 mil e US$ 140 mil até o final de 2026.

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