Custódia digital para blockchain corporativo: como manter seus ativos protegidos?
A custódia digital tornou-se uma preocupação crescente para empresas, organizações e indivíduos que operam na Web3/Blockchains
Redação Exame
Publicado em 1 de junho de 2024 às 10h00.
Por Andre Carneiro*
No cenário digital moderno, a tecnologia blockchain surge como um marco de inovação, proporcionando um ambiente no qual os dados são protegidos por cadeias de segurança e confiança inquebráveis. Isso representa não apenas uma evolução tecnológica, mas uma revolução que redefine a essência da custódia digital numa era em que os ativos digitais possuem um valor comparável a tesouros.
A custódia digital – a proteção desses ativos – tornou-se uma preocupação crescente para empresas, organizações e indivíduos que operam na Web3/Blockchains. Numa época em que ativos, de criptomoedas à propriedade intelectual, são pilares de reinos tanto vastos quanto pequenos, proteger esses tesouros contra ameaças cibernéticas e acessos não autorizados é fundamental.
Benefícios da custódia digital para blockchain
A natureza imutável do blockchain garante que, uma vez que uma transação é registrada, ela se torna parte de um testemunho eterno, inalterável e transparente. Isso não apenas fortalece a confiança entre as partes, mas também ergue uma barreira intransponível contra fraude e manipulação. Todavia, à medida que temos estes valores entregues criamos um ponto de interesse centralizado para os ataques de segurança, às chaves.
Ao mesmo tempo que blockchain pode ser definido, de uma forma livre, como shared trust protocol, ou protocolo para uma verdade compartilhada, a garantia de custódia adequada das suas chaves são essenciais, uma vez que toda representação na rede é feita por meio das mesmas.
Visão de futuro: a evolução da custódia digital no blockchain
No horizonte tecnológico, a evolução da custódia digital no blockchain destaca-se como uma direção inovadora, marcada pelo potencial extraordinário. Setores variados, desde o universo financeiro até a esfera da propriedade intelectual, estão no limiar de uma revolução significativa.
A adoção de moedas digitais por bancos centrais, exemplificada pelo Real Digital do Banco Central do Brasil, sinaliza um novo capítulo onde as instituições financeiras se engajam com ativos digitais numa escala sem precedentes, demandando soluções avançadas de custódia.
A resposta inovadora aos desafios de custódia digital são novas soluções que vêm marcando uma fase significativa na maneira como os ativos são gerenciados e protegidos, que podem abranger uma visão não somente de proteger as chaves privadas – a espinha dorsal da segurança – mas também facilitar uma gestão eficiente, buscando um equilíbrio entre a segurança consistente e a acessibilidade operacional, oferecendo um leque de ferramentas que automatizam a recuperação de acesso, garantindo uma conformidade regulatória e maximizam a tranquilidade dos usuários em redes blockchain.
A jornada da custódia digital no blockchain transcende a narrativa; ela se consolida como uma realidade construída por pioneiros e líderes no espaço digital. Estamos à beira de um futuro no qual a proteção dos nossos valiosos ativos digitais é garantida pela integridade, descentralização e segurança da tecnologia blockchain. Um futuro não apenas promissor, mas repleto de oportunidades ilimitadas.
*Andre Carneiro é CEO da BBChain, empresa brasileira especializada em soluções blockchain para o mercado corporativo.
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