Future of Money

Token de créditos de carbono ganha data para "estreia" no Mercado Bitcoin

Exchange começará a permitir compra, venda e armazenamento do MCO2, token pioneiro que equivale a créditos de carbono , para seus mais de 2 milhões de usuários

 (Ignacio Palacios/Getty Images)

(Ignacio Palacios/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 09h00.

Última atualização em 28 de janeiro de 2021 às 09h04.

A exchange de criptoativos Mercado Bitcoin confirmou nesta quinta-feira, 28, a data de início das negociações dos tokens MCO2, que representam créditos de carbono, em sua plataforma: 4 de fevereiro.

A partir desta data, todos os mais de 2,2 milhões de clientes da exchange poderão comprar, vender e armazenar o token MCO2, que foi desenvolvido pela MOSS, uma plataforma ambiental pioneira em transformar créditos de carbono em ativos digitais.

Este processo, chamado de "tokenização", visa, neste caso específico, facilitar o acesso de pequenas empresas e pessoas físicas ao instrumento de preservação ambiental. Cada token MCO2 equivale à compensação de uma tonelada de carbono.

Para Luis Felipe Adaime, CEO e fundador da MOSS, a iniciativa democratiza o acesso aos créditos de carbono, criando alternativas para a conservação do meio ambiente e a redução dos efeitos da emissão de gases de efeito estufa. “Além de negociar produtos, estamos oferecendo um propósito, com facilidade, transparência, escala e segurança”, afirmou o executivo.

“Incluir um ativo em nosso portfólio que possibilita remunerar projetos de preservação do meio ambiente é um grande passo para o Mercado Bitcoin e está totalmente alinhado com a nossa estratégia de expansão internacional”, disse Reinaldo Rabelo, CEO da exchange.

Fundada no início de 2020, a MOSS já movimentou mais de 1 milhão de toneladas de CO2, arrecadando e enviando mais de 10 milhões de dólares em receitas para projetos de conservação da floresta amazônica.

Além de disponibilizar o MCO2 em sua plataforma, a parceria entre Mercado Bitcoin e MOSS inclui a compensação de toda a emissão de carbono de responsabilidade da exchange, desde a sua fundação, em 2013 — a startup brasileira é a primeira exchange cripto do mundo a fazer isso. Além disso, a empresa deverá oferecer aos seus usuários o primeiro "bitcoin verde" do mundo, que agrega os tokens MCO2 ao bitcoin, como forma de compensar a pegada de carbono gerada pelo maior ativo digital do mundo.

No curso "Decifrando as Criptomoedas" da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, head de criptoativos da Exame, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o funcionamento. O especialista usa como exemplo o jogo Monopoly para mostrar quem são as empresas que estão atentas a essa tecnologia, além de ensinar como comprar criptoativos. Confira.

Acompanhe tudo sobre:Criptomoedasmercado-bitcoinPegada de carbonoSustentabilidade

Mais de Future of Money

Campanha de Donald Trump arrecada R$ 16 milhões em criptomoedas no 2º trimestre

Famosos lançaram 30 criptomoedas próprias em junho, mas todas caíram mais de 70%

Gestora VanEck diz que o bitcoin pode valer US$ 2,9 milhões até 2050

Bitcoin sobe mais de 4% e Solana dispara 9% na semana, com tendência de alta no mercado

Mais na Exame