(AerialPerspective Images/Getty Images)
Gabriel Rubinsteinn
Publicado em 27 de janeiro de 2021 às 17h44.
Última atualização em 29 de janeiro de 2021 às 13h12.
O uso de blockchain em diversos setores, sem nenhuma relação com a negociação de criptoativos, é algo que tem se tornado cada vez mais comum, e a startup brasileira Growth Tech pode ser a próxima da lista dos casos de uso da tecnologia no país. Nesta quarta-feira, 27, a empresa anunciou o lançamento de uma ferramenta para gestão de condomínios totalmente digital ancorada na tecnologia blockchain.
Chamada Digi, a ferramenta utiliza blockchain para registrar todos os contratos, documentos e acordos digitais celebrados na plataforma, além das prestações de contas dos condomínios. A Digi oferece funções para síndicos e moradores e promete reduzir custos e melhorar a administração e a gestão de recursos dos condomínios que utilizam o sistema.
"A principal vantagem do uso de blockchain, para todas as partes envolvidas, é a segurança e a transparência agregadas às transações e aos negócios efetivados na plataforma", disse Hugo Pierre, CEO da Growth Tech, à EXAME.
uma das empresas brasileiras a participar do Open Ventures, da IBM, a Growth Tech utiliza a Hyperledger como tecnologia de registro distribuído. A Hyperledger é uma blockchain privada, focada na indústria, que foi criada pela Linux Foundation em parceria com diversas empresas de tecnologia como Cisco, Fujitsu, Hitachi e Intel, entre várias outras, além da própria IBM e de empresas especializadas em blockchain como ConsenSys e R3.
No Brasil, o uso da tecnologia blockchain já é realizado por cooperativas agrícolas, bancos, cartórios, entre vários outros setores, mostrando que a tecnologia vai muito além da compra e venda de bitcoin e outros criptoativos. À medida que a aplicação da tecnologia se mostra segura e eficiente para resolver problemas do mundo real, a tendência é que a lista continue aumentando, como vem acontecendo nos últimos anos.