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Bitcoin ultrapassa US$ 19 mil e tem maior desempenho em quase 1 ano após dados de inflação nos EUA

Inflação nos EUA não melhorou, mas veio conforme o esperado e anima investidores de que alívio na política monetária do país pode estar por vir, melhorando perspectivas para as criptos

Bitcoin volta para US$ 19 mil (da-kuk/Getty Images)

Bitcoin volta para US$ 19 mil (da-kuk/Getty Images)

O bitcoin segue seu movimento de alta com um otimismo elevado após dados de inflação dos EUA terem correspondido às expectativas de investidores e especialistas na última quinta-feira, 12.

Cotado a US$ 18.892, o bitcoin sobe 3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko. Na semana, o bitcoin acumula alta de 12,3%, a maior em quase um ano.

No entanto, durante a madrugada de quinta-feira para sexta-feira, a maior criptomoeda do mundo chegou a ultrapassar os US$ 19 mil, voltando para níveis próximos ao que estava antes do colapso da FTX, evento que derrubou a cotação da maioria das criptomoedas.]

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A notícia que ajudou a animar investidores foi a liberação dos dados do Índice de Preços ao Consumidor dos EUA (CPI) referente a dezembro de 2022. Importante medidor para as políticas monetárias do banco central norte-americano, o CPI sinalizou uma inflação conforme o esperado por especialistas em todo o mundo.

Para combater a inflação no país, o Federal Reserve realizou uma série de aumentos agressivos na taxa de juros ao longo de 2022. A medida criou aversão ao risco entre investidores, prejudicando a cotação de ativos do gênero, como ações e criptomoedas.

Por isso, o otimismo que já retornava para o mercado no último mês, depois que o Fed finalizou o último ano com um aumento menor e discursos do presidente da instituição, Jerome Powell sinalizarem um possível alívio nessa postura agressiva, subiu ainda mais neste início de ano.

Agora, investidores acreditam que os próximos aumentos na taxa de juros podem ser bem menores do que a média aplicada pelo Fed em 2022, que ficou entre 0,50% e 0,75%.

De acordo com a ferramenta Fed Watch Tool do CME Group, as chances do próximo aumento ser de apenas 0,25% são de 93,2%. A próxima reunião que definirá isso está agendada para 1 de fevereiro.

No entanto, o otimismo para o bitcoin não se espalhou para as outras criptomoedas. Entre as 20 maiores em valor de mercado, a grande maioria apresenta variações entre 1 e 3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko.

Apesar disso, a Cardano pode apresentar novos movimentos de alta no curto prazo, segundo o analista Lucas Costa, do BTG Pactual.

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