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Bitcoin tem inflação cinco vezes menor que o dólar, aponta especialista

Rafael Schultze-Kraft, fundador do Glassnode apontou que a maior criptomoeda do mundo teve inflação de 1,7%, perdendo somente 0,01% de seu valor

 (NurPhoto/Getty Images)

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Rafael Schultze-Kraft, cofundador da plataforma de análise de dados em blockchain Glassnode, afirmou, após a divulgação dos dados mais recentes sobre a inflação nos EUA, que atingiu novos recordes, que o bitcoin se mostra cada vez mais como uma importante ferramenta de proteção, e explicou a trajetória da criptomoeda em relação à inflação como “pré-programada, completamente previsível e mirando para baixo”. A inflação da moeda digital foi de 1,7%, ou seja, cinco vezes menos do que o dólar norte-americano.

Segundo Kraft, a inflação da maior moeda digital do mundo é de 1,7%, ou seja, 0,1% menor do no mês anterior. Essa medição é feita a partir no número de bitcoins minerados. O próprio algoritmo do bitcoin é deflacionário, como evidenciado pelo processo de halving. A inflação do ativo digital é cinco vezes menor do que a inflação registrada no dólar norte-americano, que enfrenta um de seus períodos mais difíceis, seguindo os gastos elevados do governo dos EUA durante a pandemia e uma inflação caracterizada por especialistas como "histórica".

Os Estados Unidos enfrentam um forte período de inflação, o maior desde a década de 1980. Até agora, na comparação anual, o aumento nos preços chega a 7,9%, maior número desde a recessão de 1982.

A discussão em torno do bitcoin ser ou não uma reserva de valor é uma discussão comum em torno do criptoativos . Especialistas se dividem sobre o tema, mas a opinião de que a criptomoeda poderá atingir esse status em breve, caso o mercado continue crescendo, é praticamente unânime.

“Hoje o bitcoin não é uma reserva de valor. Mas possui todas as características para que possa se tornar uma. É um processo que leva tempo e que necessariamente passa pela adoção e uso. E que se o caminho for mesmo esse, vai passar por uma apreciação no preço”, comentou o head de digital assets do BTG Pactual, André Portilho.

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