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Autor de Pai Rico, Pai Pobre diz que bitcoin é essencial contra a inflação

Após tecer críticas ao governo norte-americano, Robert Kiyosaki divulga lista de ativos essenciais para uma possível crise inflacionária, e inclui bitcoin, ouro e prata

Segundo o autor do livro nº 1 de finanças pessoais, o ideal é guardar produtos que você sempre vai usar (Instagram/Reprodução)

Segundo o autor do livro nº 1 de finanças pessoais, o ideal é guardar produtos que você sempre vai usar (Instagram/Reprodução)

O autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre voltou a recomendar o investimento em bitcoin na noite da última segunda-feira, 14. Robert Kiyosaki, famoso por suas opiniões polêmicas, incluiu o ouro, a prata e o bitcoin em uma lista de “ativos essenciais” durante uma possível crise inflacionária.

Enquanto a inflação atinge seu maior recorde dos últimos 40 anos nos Estados Unidos, Kiyosaki afirma “não confiar” em Joe Biden e no Fed, o banco central do país. A justificativa do autor é que ambos “querem a inflação para pagar seus trilhões em dívidas”, e por isso o investimento em tais ativos faria sentido.

“Joe Biden e o Fed querem a inflação, para pagar seus trilhões em dívidas. O melhor investimento pode ser estocar produtos que você sempre vai usar, como papel higiênico, sacos de lixo, bebida e comida enlatada, comida congelada, ouro, prata, bitcoin. Eu não confio no Biden ou no Fed. Eles são marxistas. Eles precisam acabar”, publicou o autor do livro nº 1 de finanças pessoais.

(Mynt/Divulgação)

“Brandon” é um termo amplamente utilizado nos Estados Unidos para se referir ao presidente Joe Biden de forma pejorativa. Robert Kiyosaki é um crítico assumido da gestão do presidente, o qual já chegou a chamar de “escória”, e “mentiroso”, ao afirmar que Biden estaria “levando os EUA à falência, assim como fez com o Afeganistão e agora a Ucrânia”.

No entanto, Kiyosaki aparenta mudar de ideia quanto às criptomoedas com bastante frequência. Apenas nas últimas semanas, autor recomendou o bitcoin como um “plano B” para o que afirmou ser “a maior bolha da história mundial” e, logo em seguida, deu adeus ao bitcoin e as outras criptomoedas, mediante a assinatura de uma ordem executiva inédita nos Estados Unidos para a regulação do setor. “Bye-bye, bitcoin. Previsão: Biden vai assinar um decreto para regulamentar as criptomoedas. Depois disso: criptomoedas do Fed. E depois: todas as criptomoedas serão confiscadas e transformadas em criptomoedas do governo”, afirmou.

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