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Artista que fez protesto do Greenpeace contra bitcoin se arrepende: 'eu estava errado'

Responsável pela criação da peça que “fazia a caveira” da criptomoeda muda de ideia ao conhecer mais sobre o bitcoin

Bitcoin utiliza a mineração para validar suas transações (Reprodução/Reprodução)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de março de 2023 às 10h00.

O Greenpeace, ONG que prega a preservação ambiental em todo o mundo, realizou recentemente um ato contra o bitcoin em sua campanha “Mude o código, não o clima”. Uma estátua chamada “Caveira de Satoshi” fazia alusão ao criador da primeira criptomoeda do mundo. No entanto, o artista responsável pela estátua se arrependeu da produção.

A campanha do Greenpeace defende que o consumo de energia elétrica na mineração de bitcoin, procedimento realizado por computadores superpotentes para validar as transações da rede, é excessivo e sem propósito, prejudicando o meio ambiente.

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No entanto, entusiastas do bitcoin conseguiram convencer Von Wong, o artista responsável pela “Caveira de Satoshi”, de que não é bem assim. O uso de energia elétrica por si só não é prejudicial ao meio ambiente, se feito a partir de fontes renováveis. Além disso, o consumo energético do bitcoin é muito menor do que de outras indústrias.

“Realmente espero encontrar conversas construtivas na internet, mas as mensagens valeram a pena. Aprendendo muito com @level39, @DSBatten e @thetrocro – apoiadores do bitcoin e ambientalistas. Aguardando mais diálogos!” publicou Von Wong no Twitter.

Posteriormente, o artista voltou a publicar sobre o assunto, explicando a sua intenção ao criar a “Caveira de Satoshi” e porque mudou de opinião após conversar com apoiadores do bitcoin.

Caveira de Satoshi

“Fiz a Caveira acreditando que a mineração de bitcoin era uma simples questão em preto e branco. Passei toda a minha carreira tentando reduzir o desperdício físico do mundo real, e a prova de trabalho (PoW) parecia intuitivamente um desperdício. Claro, eu estava errado. Poucas coisas no mundo são preto e branco”, disse Wong.

A prova de trabalho é o mecanismo de consenso utilizado na mineração de bitcoin. Atualmente, poucos blockchains entre os maiores do mundo utilizam este mecanismo para validar suas transações.

No último ano a Ethereum, segunda maior atrás do bitcoin, realizou a mudança para prova de participação (PoS), um mecanismo que economiza cerca de 99,9% de energia. A campanha “Mude o código, não o clima” do Greenpeace pede que a mesma mudança seja realizada na rede do Bitcoin.

“Estou animado para aprender com a comunidade do bitcoin sobre como podemos fazer isso acontecer e fazer o bitcoin se tornar CO2 negativo até o final da década”, acrescentou Wong sobre o assunto.

“No mundo real, o Greenpeace usará [a Caveira de Satoshi] como um símbolo do motivo pelo qual o bitcoin precisa mudar seu código. Online, ela se tornou um mascote para o potencial ambiental do Bitcoin — e eu AMO isso”, concluiu o artista.

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