Após 4 meses consecutivos de alta, bitcoin fecha maio em queda
Mercado volta a esperar por aumentos mais agressivos na taxa de juros dos Estados Unidos e investidores aguardam por decisões do Fed
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(Reprodução/Reprodução)

Publicado em 1 de junho de 2023 às, 08h30.
O bitcoin fechou o mês de maio no vermelho pela primeira vez em quatro meses, apontam dados. A maior criptomoeda do mundo vinha em um movimento de recuperação das quedas de 2022, no período que ficou conhecido como “inverno cripto”.
Cotado a US$ 27.153, o bitcoin encerrou maio com queda de 5,7%, de acordo com dados do CoinMarketCap. Entre as principais criptomoedas, a maioria também encerrou o mês no vermelho, conforme a situação macroeconômica nos Estados Unidos volta a sinalizar um aperto monetário no país. Em 2022, os aumentos na taxa de juros dos EUA estiveram entre os principais fatores que contribuíram para as quedas nas cotações.
Segundo Ayron Ferreira, analista chefe da Titanium Asset Management, o clima dá a entender que novos aumentos na taxa de juros dos EUA estão por vir. O Federal Reserve, banco central norte-americano, havia demonstrado uma posição mais branda no aperto monetário em 2023, principalmente depois do estouro de uma crise bancária que levou diversos bancos, como Silvergate e Silicon Valley à falência.
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Juros nos EUA
No entanto, alguns membros do Fed já expressam posições favoráveis à manutenção do aperto monetário e novos aumentos para conter a inflação norte-americana.
“O sentimento predominante no mercado é de que os juros possam permanecer elevados por um período prolongado, o que, em algum momento, pode impactar outros setores da economia e os lucros das empresas”, disse Ayron Ferreira.
Ainda que no acumulado do ano o bitcoin apresente 63% de alta, a principal criptomoeda ainda opera em queda de 60% desde sua máxima histórica, quando atingiu a cotação de US$ 69 mil em novembro de 2021.
Uma análise de Einar Rivero, head comercial do hub de investimentos TradeMap, revelou que o bitcoin é o ativo de melhor desempenho em 2023 até agora, mas apresenta resultados negativos nos últimos 12 meses.
“No acumulado do ano até maio, o bitcoin teve o melhor desempenho, com uma valorização de 55,84%”, disse o especialista. Já “nos últimos 12 meses, quatro índices apresentaram desempenho negativo. O bitcoin teve a maior queda, com -8,81%”. Depois do bitcoin, Small Caps, Ibovespa e IDIV também apresentaram queda.
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Créditos

Mariana Maria Silva
Repórter do Future of MoneyFormada pela USP, trabalha na cobertura dos temas relacionados ao futuro do dinheiro como criptomoedas, Pix, Open Finance, inteligência artificial e metaverso. Está na EXAME desde 2021.Mais lidas em Future of Money
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