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Após 10 anos "adormecidos", R$ 300 milhões em bitcoin são movimentados pela 1ª vez

Duas carteiras digitais que não registravam movimentações desde 2013 tiveram novas transferências, mas responsáveis pelos ativos ainda são desconhecidos

Bitcoin é a principal criptomoeda do mercado (Getty Images/Reprodução)

Bitcoin é a principal criptomoeda do mercado (Getty Images/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 13 de maio de 2024 às 17h41.

Duas carteiras digitais que estavam "adormecidas" há mais de 10 anos registraram no último domingo, 12, as primeiras movimentações pelos seus donos desde 2013. Ao todo, foram transferidos cerca de US$ 60 milhões em unidades de bitcoin, mas ainda há poucas informações sobre os responsáveis.

A quantia movimentado corresponde a cerca de 500 unidades do ativo que foram recebidas pelos dois endereços de carteira em 12 de setembro de 2013. À época, a criptomoeda era negociada a US$ 124. No momento, o ativo é cotado em mais de US$ 62 mil.

As movimentações nas duas carteiras ocorreram em um intervalo de segundos, de acordo com dados de ferramentas de análise de blockchain. O que se sabe até o momento é que os fundos da primeira carteira foram divididos e enviados para outros endereços, enquanto os fundos da segunda foram enviados inteiramente para outra carteira.

A operação chamou a atenção do mercado pela coincidência temporal, mas não há informações sobre os donos de cada carteira, ou se eles poderiam ser a mesma pessoa. A tecnologia blockchain permite monitorar as transferências, os endereços envolvidos e os valores, mas não há uma identidade associada.

Por causa disso, também não há informações sobre a intenção dos donos das carteiras ao realizar as movimentações. As transferências podem ter ocorrido apenas para mudar o local de armazenamento dos bitcoins, mas também é possível que os donos busquem realizar lucros e vender os ativos.

Caso as vendas ocorram, os investidores teriam um lucro de mais de R$ 300 milhões com as operações, considerando a cotação atual da criptomoeda. Entretanto, a divisão dos fundos da primeira carteira indicam que nem todo o volume movimentado será vendido, caso essa seja a intenção.

Também neste mês, uma carteira digital que estava adormecida desde 2014 e que continha 687 unidades de bitcoin registrou a sua primeira movimentação de ativos em dez anos. Considerando a valorização da criptomoeda desde então, o dono da carteira tem um lucro de mais de US$ 40 milhões (R$ 200 milhões, na cotação atual).

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