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78% dos brasileiros veem criptomoedas como "futuro das finanças", mostra pesquisa

Levantamento da corretora de criptomoedas OKX aponta que investidores associam mundo cripto com maior liberdade financeira

Interesse do mercado por criptomoedas cresce ano a ano (Reprodução/Reprodução)
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 1 de março de 2024 às 09h30.

Uma pesquisa divulgada nesta semana pela corretora de criptomoedas OKX aponta que a maioria dos brasileiros associa as criptomoedas ao "futuro das finanças", e que o investimento nesses ativos também é visto como uma forma de obter mais liberdade financeira, apesar de algumas preocupações em torno da segurança no segmento.

De acordo com o levantamento, 78% dos brasileiros entrevistados concordam ou "concordam fortemente" com a ideia de que as criptomoedas são uma "tecnologia revolucionária" capaz de transformar o setor de finanças e outros mercados. Considerando apenas os usuários de cripto, 91% dos entrevistados concordam com essa visão.

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Além disso, 85% dos usuários de cripto concordaram com a afirmação que o investimento nesses ativos oferece mais liberdade financeira e independência em relação ao sistema bancário tradicional. Para os entrevistados, a transparência e a segurança surgiram como os temas mais importantes entre as preocupações de investidores.

Entre os entrevistados, 93% disseram que se sentiriam mais confiantes em investir em criptomoedas se houvesse uma clareza sobre segurança no local de investimento. Já 86% dos brasileiros afirmaram que as chamadas "provas de reservas" de corretoras contribuem positivamente para a legitimidade e maturidade das corretoras.

Em entrevista à EXAME, o gerente geral da OKX Brasil, Guilherme Sacamone, afirma que a visão dos brasileiros sobre o potencial de mudança que os criptoativos possuem "ressalta o papel significativo que a criptografia pode desempenhar não apenas nas finanças, mas em vários setores".

Ele destaca ainda que os dados sugerem que "o Brasil está pronto para assumir uma posição forte na indústria global de cripto. Isso, combinado com os sinais positivos e os avanços de nossos reguladores, criará o ambiente perfeito para o Brasil se tornar um país líder nesse setor. Precisamos garantir a criação de condições que atraiam mais desenvolvedores e empresas Web3 para impulsionar este excitante mercado local".

"Também observamos um grande interesse entre os usuários não criptográficos em ingressar no ecossistema, com as informações servindo como o elo perdido crucial. Reconhecendo isso, estamos comprometidos em aprimorar nossos recursos educacionais", comenta o executivo.

Sacamone ressalta que "nos próximos meses, planejamos reforçar nossa seção Aprender com conteúdo abrangente que abrange os tópicos mais recentes do ecossistema, fornecendo aos usuários a orientação necessária para navegar com eficácia neste cenário em evolução".

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