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Conselhos com mais mulheres refletem melhor política ambiental

Empresas com maior diversidade de gênero são melhores em políticas e métodos para enfrentar os riscos da mudança climática, diz BloombergNEF

As empresas com 30% ou mais dos cargos de diretoria ocupados por mulheres, costumam pontuar melhor em divulgações ambientais (iStock/iStockphoto)
LB

Leo Branco

Publicado em 1 de dezembro de 2020 às 18h08.

Última atualização em 1 de dezembro de 2020 às 19h38.

Empresas com maior diversidade de gênero em seus conselhos de administração apresentam melhor desempenho no desenvolvimento de políticas e métodos para enfrentar os riscos da mudança climática , de acordo com a BloombergNEF .

As empresas, incluindo concessionárias de energia elétrica e produtores de petróleo, com 30% ou mais dos cargos de diretoria ocupados por mulheres, costumam pontuar melhor em divulgações ambientais, disseram a BNEF e a Sasakawa Peace Foundation em estudo publicado na terça-feira.

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Essas empresas são mais propensas a definir estratégias claras de governança climática e mostrar maior transparência na divulgação de dados relacionados, como emissões.

O estudo analisou 11.700 empresas globais e revelou que o aumento das emissões de empresas com 30% de mulheres na diretoria foi de 0,6%, em comparação com 3,5% daquelas sem nenhuma mulher no conselho.

“Empresas com melhor governança climática podem utilizar dados ambientais medidos, verificados e relatados para identificar o potencial de redução de emissões”, de acordo com o relatório. “A governança da mudança climática pode ser um passo importante para reduzir as emissões a longo prazo.”

Grandes produtores de energia, como Royal Dutch Shell e BP , são exemplos de empresas que estabeleceram metas de descarbonização mais ambiciosas do que a maioria dos pares e também têm uma participação maior de mulheres em seus conselhos, segundo o relatório.

Ter mais mulheres em cargos de chefia geralmente está associado ao desempenho positivo da empresa em relação a um setor, embora isso não se aplique a todos os segmentos e a pesquisa acadêmica ainda não seja conclusiva, disseram estrategistas do Goldman Sachs em outubro.

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