Coca-Cola: as mudanças causadas pela pandemia vão trazer bons resultados?
Ao redor do mundo empresa aposta em redução do quadro de funcionários e de portfólio ao mesmo tempo em que investe em causas associadas ao ESG; empresa divulga balanço nesta quarta
O desafio da companhia ao longo de 2020, durante a pandemia, foi conquistar o consumidor também dentro de casa, uma vez que 50% do consumo dos produtos da Coca-Cola aconteciam em ocasiões fora do lar (SOPA Images/Getty Images)
10 de fevereiro de 2021, 06h00
A fabricante de bebidas Coca-Cola divulga nesta quarta-feira, 10, às 10h (horário de Brasília) o resultado anual e do quarto trimestre. O desafio da companhia ao longo de 2020, durante a pandemia, foi conquistar o consumidor também dentro de casa, uma vez que 50% do consumo dos produtos da Coca-Cola aconteciam em ocasiões fora do lar.
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Para isso, no mundo, foi desenvolvida uma estratégia para reduzir o portfólio de então 430 marcas pela metade, investir nas marcas que têm melhor desempenho e fidelizar o consumidor também em canais de vendas online.
No Brasil, por exemplo, a companhia atua em grandes varejistas como Magazine Luiza, Lojas Americanas e Mercado Livre. Em dezembro a empresa também anunciou ainda planos para cortar quase 2.200 postos de trabalho, sendo 1.200 nos Estados Unidos, como parte da reestruturação para reduzir custos.
No terceiro trimestre de 2020 a receita líquida da companhia caiu 9%, para 8,7 bilhões de dólares, mas ficou acima da estimativa média dos analistas de 8,36 bilhões de dólares, segundo dados do IBES da Refinitiv. Com isto, apesar das quedas, a empresa sinalizou uma melhora ao longo do ano e, segundo analistas, pode melhorar o desempenho em 2021 devido ao forte plano de reestruturação.
Nos últimos seis meses as ações da Coca-Cola subiram18,2% em comparação com o crescimento da indústria de 13,8%, o que pode indicar uma confiança dos stakeholders em uma retomada mais consolidada nos próximos trimestres.
A Coca-Cola está atenta também ao ESG. No Brasil a companhia lançou uma iniciativa para ajudar microempreendedores com crédito, além de outro programa de investimento exclusivo para empreendedores negros.
Na África do Sul há uma medida que prevê a venda de uma participação da engarrafadora para pessoas não-brancas, uma vez que o país busca participações mínimas de negros em empresas pela erradicação da discriminação. Já nos Estados Unidos a empresa lançou recentemente uma garrafa feita com plástico 100% reciclado.
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