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China deve liderar ESG na Ásia após salto de 1.700% em ativos

A China deve registrar o crescimento mais rápido da Ásia em investimentos ambientais, sociais e de governança, segundo Bloomberg Intelligence

Arranha-céu em Xangai, na China: mesmo com a expansão, a China responde por 10% dos ativos de ETFs ESG asiáticos. O Japão lidera o grupo, com uma fatia de cerca de 80% dos 40 bilhões de dólares em bolsas (Jamie McDonald/Getty Images)
LB

Leo Branco

Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 16h36.

A China deve registrar o crescimento mais rápido da Ásia em investimentos ambientais, sociais e de governança. Isso depois de o país aumentar em 18 vezes os ativos de fundos de índice nos últimos dois anos, segundo estimativas da Bloomberg Intelligence.

As iniciativas da China em energia renovável e veículos elétricos devem direcionar mais fundos para ETFs relacionados aos chamados critérios ESG, contribuindo para um crescimento de 20% dos ativos na Ásia neste ano, de acordo com Esther Tsang, analista da BI.“Estamos vendo um salto”, disse Tsang. “A China vai dominar.”

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Mesmo com a expansão nos últimos dois anos, a China responde por pouco mais de 10% dos ativos de ETFs ESG asiáticos sob gestão. O Japão lidera o grupo, com uma fatia de cerca de 80% dos 40 bilhões de dólares em fundos ESG negociados em bolsas.

A Ásia está atrás da América do Norte e da Europa, respondendo por menos de 20% dos 218 bilhões de dólares em ETFs globais neste setor, de acordo com estimativas de Tsang e Adeline Diab, da Bloomberg Intelligence.

O forte desempenho contribui para o crescimento dos ativos da China, juntamente com novos fluxos de investimento. O ETF KraneShares MSCI China Environment Index negociado em Nova York de um salto de 132% nos últimos 12 meses, impulsionado por suas posições nas fabricantes de veículos elétricos Nio e Byd, juntamente com a Xinyi Solar Holdings.

O ETF Global X China Clean Energy em Hong Kong também mais que dobrou os ganhos no último ano.

Retornos sólidos, juntamente com a necessidade de montar uma carteira mais resiliente, atraem investidores para o setor na Ásia, disse Amy Lo, codiretora de patrimônio para Ásia-Pacífico do UBS, em Hong Kong. Pesquisas do banco suíço mostraram que 75% dos family offices já possuem alguns investimentos sustentáveis.

 

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