O Chile é o quarto país que mais recebe turistas vindos do Brasil, ficando atrás dos Estados Unidos, Argentina e Portugal (Leopard123/Wikimedia Commons)
Plataforma de conteúdo
Publicado em 7 de agosto de 2024 às 14h42.
Última atualização em 7 de agosto de 2024 às 15h57.
Com o objetivo de ampliar a oferta de voos internacionais em aeroportos brasileiros, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou nesta semana de encontros com autoridades do setor aéreo em Santiago, no Chile.
Costa Filho faz parte da comitiva presidencial em visita ao país sul-americano. Na capital chilena, ele ouviu do CEO da JetSmart, Estuardo Ortiz, que a empresa aérea de baixo custo tem interesse em expandir as operações em território brasileiro. A companhia possui rotas entre Santiago, Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Florianópolis, São Paulo e Curitiba. A empresa chilena também conecta destinos na Argentina, Peru, Colômbia, Uruguai e Paraguai.
O Chile é o quarto país que mais recebe turistas vindos do Brasil, ficando atrás dos Estados Unidos, Argentina e Portugal. No ano passado, foram transportados quase 2 milhões de passageiros entre os dois países. No primeiro semestre de 2024, aproximadamente 1,4 milhão de pessoas viajaram entre Brasil e Chile. Nesse período, somente a rota entre Guarulhos (SP) e Santiago conectou 678 mil viajantes.
Em abril deste ano, a Embraer e a Empresa Nacional Aeronáutica do Chile (Enaer) anunciaram dois acordos de cooperação industrial e serviços que envolvem as aeronaves de defesa A-29 Super Tucano e o C-390 Millennium, além dos aviões comerciais da companhia. A parceria visa ampliar a rede de fornecedores e serviços da Embraer.
A nível doméstico, a pasta de Portos e Aeroportos crê que uma maior oferta de linhas de crédito para empresas aéreas possibilitará a nacionalização da frota de aviões que circula pelo país, com maior participação de aeronaves produzidas pela Embraer. “Essa é uma pauta já aprovada pelo nosso Senado e que esperamos que seja ratificada pela Câmara dos Deputados. A criação do fundo é uma alternativa de financiamento mais acessível, via Fundo Nacional de Aviação Civil [FNAC], essencial para superarmos os obstáculos enfrentados desde a pandemia de covid-19 pelas empresas de aviação civil”, indicou Costa Filho.
Em outra frente, no escritório regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para a América Latina e o Caribe, o ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou as ações estratégicas que têm contribuído para a redução da fome. O subdiretor e representante regional da FAO para a América Latina e o Caribe, Mario Lubetkin, também participou.
O ministro brasileiro ainda cumpriu agenda com a ministra do Desenvolvimento Social e Família do Chile, Javiera Toro Cáceres. Ambos se comprometeram com ações para troca de experiências para enfrentar a fome e a pobreza.
“Estamos dedicados a aprimorar o sistema de proteção social no Brasil, especialmente no que diz respeito aos cuidados. Essa questão é de grande importância para nós, visto que muitos jovens, especialmente mulheres, sacrificam suas carreiras e aspirações para cuidar de familiares, sejam eles crianças, sejam idosos ou pessoas com deficiência”, declarou Dias durante solenidade no Palacio de La Moneda, sede do governo chileno.