Economia

Vice do PSB ataca 'gurus' econômicos de Marina

Roberto Amaral associou à "tragédia" do governo FHC dois dos economistas mais próximos da ex-ministra


	Marina Silva: ex-senadora tem feito críticas à política econômica do governo federal nas últimas semanas
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Marina Silva: ex-senadora tem feito críticas à política econômica do governo federal nas últimas semanas (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 12h32.

São Paulo - O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, associou à "tragédia" do governo FHC dois dos economistas mais próximos da ex-ministra Marina Silva, agora aliada de seu correligionário Eduardo Campos, governador de Pernambuco e provável candidato à Presidência. Em artigo publicado na revista Carta Capital nessa semana, Amaral diz que André Lara Resende e Eduardo Giannetti compõem o "campo conservador" da economia.

Nas últimas semanas, Marina tem feito críticas à política econômica do governo federal. Ao Estado, Campos afirmou que o projeto PSB-Rede para a economia será explicado em um documento a ser elaborado por militantes das duas legendas. Do lado de Marina, estão Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real, e Giannetti, ao lado da ex-ministra desde sua campanha à Presidência em 2010.

No artigo, ao avaliar as diferentes visões dos principais adversários eleitorais de 2014, Roberto Amaral afirma que o campo conservador "trabalha sob o marco da tragédia que foi o governo neoliberal de FHC". Segundo ele, um período "definido como exemplar" por aqueles economistas. Amaral ainda colocou na lista os ex-ministros da Fazenda Mailson da Nóbrega e Pedro Malan, e o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.

Para o vice-presidente, do lado oposto aos conservadores em 2014 estará o "campo progressista", ao qual "cabe consolidar e aprofundar" as conquistas sociais. "O governo Dilma, não obstante a persistente crise financeira internacional, não só dá continuidade ao binômio desenvolvimento-distribuição de renda, como ousa enfrentar o capital financeiro", afirma.

Considerado o maior aliado de Dilma no PSB, o vice-presidente estava entre os integrantes do partido que defendia o apoio da legenda à presidente.

O texto, que embora apareça vinculado ao site da legenda em sites de busca, não está na página do PSB. De acordo com a assessoria do partido, o artigo não chegou a ser publicado.

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