ViaVarejo alerta para risco de câmbio elevado ao varejo
O vice-presidente de operações da empresa, Jorge Herzog, afirmou que tem conseguido frear a pressão para aumento, mas ponderou que a situação pode mudar
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2013 às 15h25.
São Paulo - O vice presidente de operações da Via Varejo , Jorge Herzog, avalia que a recente desvalorização do real ante o dólar pode ser repassada ao preço final de eletrônicos e eletrodomésticos.
Em entrevista a jornalistas durante evento em São Paulo, o executivo afirmou que tem conseguido frear a pressão para aumento, mas ponderou que a situação pode mudar.
"Os fornecedores têm feito de tudo para repassar a alta dos componentes importados e até aqui nós temos conseguido frear, mas se o câmbio continuar no atual patamar, é alto o risco de repasse", declarou Herzog.
O executivo falou ainda sobre as perspectivas para as vendas diante do atual ambiente macroeconômico. Herzog avaliou que acredita que o mercado de bens duráveis deve continuar a crescer, mesmo com a desaceleração do consumo como um todo. "Acreditamos que se fosse para ter vindo um impacto ruim, isso já teria acontecido", declarou.
Controlada pelo grupo Pão de Açúcar, a Via Varejo reportou avanço de 11,8% em suas vendas mesmas lojas (abertas há mais de um ano) no segundo trimestre de 2013 ante igual período do ano anterior. A performance foi positiva mesmo com as vendas do varejo em junho afetadas pelas manifestações que ocorreram em várias cidades brasileiras.
Na opinião de Herzog, o programa Minha Casa Melhor, de financiamento subsidiado a eletrônicos e móveis, é um importante impulsionador do crescimento do setor.
"O programa já teve algum efeito nas vendas, mas nem sequer mostrou todo o seu potencial. Vai crescer ainda até o final do ano", destacou.
Ele ponderou que o financiamento atinge sobretudo famílias que ainda não possuem muitos eletrodomésticos. Segundo Herzog, a penetração de itens, como máquina de lavar roupa e lava louças, ainda não é muito alta no Brasil, o que mostra o potencial de crescimento do setor.
São Paulo - O vice presidente de operações da Via Varejo , Jorge Herzog, avalia que a recente desvalorização do real ante o dólar pode ser repassada ao preço final de eletrônicos e eletrodomésticos.
Em entrevista a jornalistas durante evento em São Paulo, o executivo afirmou que tem conseguido frear a pressão para aumento, mas ponderou que a situação pode mudar.
"Os fornecedores têm feito de tudo para repassar a alta dos componentes importados e até aqui nós temos conseguido frear, mas se o câmbio continuar no atual patamar, é alto o risco de repasse", declarou Herzog.
O executivo falou ainda sobre as perspectivas para as vendas diante do atual ambiente macroeconômico. Herzog avaliou que acredita que o mercado de bens duráveis deve continuar a crescer, mesmo com a desaceleração do consumo como um todo. "Acreditamos que se fosse para ter vindo um impacto ruim, isso já teria acontecido", declarou.
Controlada pelo grupo Pão de Açúcar, a Via Varejo reportou avanço de 11,8% em suas vendas mesmas lojas (abertas há mais de um ano) no segundo trimestre de 2013 ante igual período do ano anterior. A performance foi positiva mesmo com as vendas do varejo em junho afetadas pelas manifestações que ocorreram em várias cidades brasileiras.
Na opinião de Herzog, o programa Minha Casa Melhor, de financiamento subsidiado a eletrônicos e móveis, é um importante impulsionador do crescimento do setor.
"O programa já teve algum efeito nas vendas, mas nem sequer mostrou todo o seu potencial. Vai crescer ainda até o final do ano", destacou.
Ele ponderou que o financiamento atinge sobretudo famílias que ainda não possuem muitos eletrodomésticos. Segundo Herzog, a penetração de itens, como máquina de lavar roupa e lava louças, ainda não é muito alta no Brasil, o que mostra o potencial de crescimento do setor.