Via BNDES e Caixa, governo lança nova rodada de estímulo
A Caixa alongou, de 30 para 35 anos, o prazo máximo dos empréstimos para compra da casa própria lastreados em recursos da caderneta de poupança e alienação fiduciária
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2012 às 20h30.
São Paulo - O governo federal cobrou e os estatais Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) responderam nesta terça-feira com uma nova rodada de estímulos para tentar aumentar o ritmo da combalida economia do país.
A Caixa alongou, de 30 para 35 anos, o prazo máximo dos empréstimos para compra da casa própria lastreados em recursos da caderneta de poupança e alienação fiduciária. Além disso, cortou taxas de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
Já o BNDES reduziu custos de financiamento para empresas e ampliou o programa de capital de giro, em meio aos esforços do governo para elevar a competitividade da indústria, que mostrou um desempenho decepcionante nos primeiros meses do ano.
Os anúncios vieram um dia depois a presidente Dilma Rousseff ter reunido ministros da área econômica para traçar o cenário econômico para o resto do ano e cobrar ações para facilitar a disponibilidade de investimentos público e privado no país.
O encontro aconteceu após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter anunciado na sexta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre ante o último quarto de 2011 e 0,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, fazendo o mercado a reduzir a estimativa de crescimento deste ano para cerca de 2,72 por cento, segundo o boletim Focus da véspera.
Nos anúncios desta terça-feira, representantes de ambos os bancos estatais mostraram-se esperançosos de que as medidas, combinadas com o ciclo de cortes na Selic, que levaram a taxa básica para o piso histórico de 8,5 por cento ao ano, acelerem a economia na segunda metade do ano.
"O BNDES está reduzindo suas taxas num ambiente de queda geral dos juros no país já anunciada pelos bancos a partir da redução da Selic", disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmando esperar que a redução das taxas seja acompanhada de redução dos spreads cobrados pelos agentes financeiros que repassam os recursos do BNDES aos tomadores.
"Teremos um segundo semestre mais intenso", concordou o vice-presidente de governo e habitação da Caixa, José Urbano Duarte, prevendo que o banco ofertará 96 bilhões em crédito neste ano, ante 80 bilhões de reais em 2011.
São Paulo - O governo federal cobrou e os estatais Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) responderam nesta terça-feira com uma nova rodada de estímulos para tentar aumentar o ritmo da combalida economia do país.
A Caixa alongou, de 30 para 35 anos, o prazo máximo dos empréstimos para compra da casa própria lastreados em recursos da caderneta de poupança e alienação fiduciária. Além disso, cortou taxas de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
Já o BNDES reduziu custos de financiamento para empresas e ampliou o programa de capital de giro, em meio aos esforços do governo para elevar a competitividade da indústria, que mostrou um desempenho decepcionante nos primeiros meses do ano.
Os anúncios vieram um dia depois a presidente Dilma Rousseff ter reunido ministros da área econômica para traçar o cenário econômico para o resto do ano e cobrar ações para facilitar a disponibilidade de investimentos público e privado no país.
O encontro aconteceu após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter anunciado na sexta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre ante o último quarto de 2011 e 0,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, fazendo o mercado a reduzir a estimativa de crescimento deste ano para cerca de 2,72 por cento, segundo o boletim Focus da véspera.
Nos anúncios desta terça-feira, representantes de ambos os bancos estatais mostraram-se esperançosos de que as medidas, combinadas com o ciclo de cortes na Selic, que levaram a taxa básica para o piso histórico de 8,5 por cento ao ano, acelerem a economia na segunda metade do ano.
"O BNDES está reduzindo suas taxas num ambiente de queda geral dos juros no país já anunciada pelos bancos a partir da redução da Selic", disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmando esperar que a redução das taxas seja acompanhada de redução dos spreads cobrados pelos agentes financeiros que repassam os recursos do BNDES aos tomadores.
"Teremos um segundo semestre mais intenso", concordou o vice-presidente de governo e habitação da Caixa, José Urbano Duarte, prevendo que o banco ofertará 96 bilhões em crédito neste ano, ante 80 bilhões de reais em 2011.