Economia

Venezuela adere a moeda virtual em meio à crise com hiperinflação

O uso dos principais cartões de crédito foi limitado e um crescente número de lojas está aceitando apenas a moeda americana

Criptomoedas: o dinheiro digital está sendo usado em mais de 2.500 estabelecimentos na Venezuela (Dado Ruvic/Illustration/ File Photo/Reuters)

Criptomoedas: o dinheiro digital está sendo usado em mais de 2.500 estabelecimentos na Venezuela (Dado Ruvic/Illustration/ File Photo/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de março de 2019 às 16h30.

A população da Venezuela começou a usar moedas virtuais para pagar por alimentos e outros itens de necessidade, enquanto a turbulência política empurra a nação para uma crise mais profunda.

A hiperinflação assola a economia, em meio ao conflito em andamento entre o presidente, Nicolás Maduro, e o líder oposicionista Juan Guaidó, com apoio americano. A escassez de alimentos e de remédios continua a provocar o aumento descontrolado dos preços. Segundo a oposição, a inflação venezuelana atingiu a taxa anualizada de 2,29 milhões em fevereiro.

O uso dos principais cartões de crédito foi limitado e um crescente número de lojas está aceitando apenas a moeda americana. Especialistas afirmam que as circunstâncias provocaram o uso de criptomoedas pela população.

O grupo de um setor industrial declarou que o dinheiro digital, ou moeda virtual, está sendo usado em mais de 2.500 estabelecimentos na Venezuela, incluindo restaurantes e supermercados. O grupo afirma que o número de lojas aceitando criptomoedas deve triplicar para 7.500 até o final do ano. A previsão é que o número de usuários chegue a cerca de 10 mil pessoas.*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

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